O que é o rúmen bovino?

Perguntado por: isantana . Última atualização: 23 de maio de 2023
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O rúmen é o compartimento do estômago dos bovinos onde são realizados os processos fermentativos da alimentação. É no rúmen bovino que a mágica acontece. É lá que se dá a maior parte do processo de digestão e fermentação dos alimentos, através das enzimas produzidas pelos microrganismos presentes no rúmen.

O Rúmen ocupa a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal e, é onde existe a flora microbiana que realiza a quebra da celulose. Em seguida, o alimento vai para o menor de todos os compartimentos, o retículo ou barrete.

Os re- síduos da fermentação ruminal dos carboidratos são os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), principalmente acético, propiônico e butírico, que são absorvidos pelas papilas ruminais e passam à circulação sanguínea.

Modo de usar e posologia do produto Ruminol:
Bovinos: administrar por via oral, 100ml de Ruminol puro ou misturado em meio litro de água morna. Ovinos e caprinos: administrar por via oral, 30 a 45ml de Ruminol puro ou diluído em 250ml de água morna.

A proteína microbiana sintetizada no rúmen é a principal fonte de AA absorvidos pelo animal. O sincronismo da taxa de degradação de CHO e PDR no rúmen, a adequada quantidade de N amoniacal, o pH e a taxa de passagem são os principais fatores que afetam a eficiência e produção de proteína microbiana (NRC, 2001).

O metano produzido no rúmen é resultado da atividade da população de archaeas metanogênicas que convertem hidrogênio e gás carbônico (H2 e CO2) produzido pela complexa comunidade de ciliados, bactérias e fungos anaeróbicos a metano (Wallace et al., 2014).

Os animais ruminantes são mamíferos herbívoros que se caracterizam por mastigar novamente o alimento que retorna do estômago. Esses animais apresentam também um estômago dividido em quatro compartimentos.

O rúmen é um ecossistema anaeróbio, caracterizado pelo seu poder tampão, temperatura, pH e fermentação, assim este fica favorável aos microorganismos. O principal interesse produtivo do ruminante esta na capacidade de aproveitar os nutrientes na digestão microbiana.

Diferentemente das pessoas, as vacas possuem quatro estômagos e são chamadas de animais ruminantes. Com todos esses estômagos, as vacas conseguem retirar muita energia das fibras encontradas nas plantas.

Bovinos, ovelhas, veados e animais semelhantes são classificados como ruminantes. Como grupo, os ruminantes compartilham as características de mamíferos com cascos, com um número par de dedos, que regurgitam e mastigam novamente seus alimentos. Esse processo de ruminação é a característica que dá nome ao grupo.

Sob condições normais de alimentação e manejo, em sessenta a noventa dias este bezerro se transforma em ruminante com habilidade para sobreviver com alimentos volumosos e concentrados, com o rúmen-retículo apresentando atividade microbiana relevante, desenvolvimento de papilas em suas paredes e capacidade de absorção ...

A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, re-mastigando-o demoradamente de modo a propiciar maior fragmentação das partículas, o que favorece a ação dos microrganismos para o melhor aproveitamento do alimento no rúmen e propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante no trato digestivo.

Metanogênese ruminal
O CH4 é produzido no rúmen na concentração de 30 a 40%, juntamente com CO2 (60%) e quantidades variáveis de N2 e traços de H2S, H2 e O2 (VALADARES FILHO e PINA, 2006). Segundo Pereira et al.

Simeticona 30% 5 mL.

Geralmente, os bovinos eliminam os gases através da eructação. Acontece que alguns fatores podem impedir a eliminação correta desses gases, como a ingestão de caroços e frutas.

Segundo a Embrapa, um animal deve consumir 1 grama de sal proteinado por cada peso vivo do animal por dia, independentemente do sexo. Por exemplo, uma vaca de 400 kg, deve consumir 400 gramas de sal proteinado por dia. Lembre-se que na seca, esse elemento é mais que obrigatório para a manutenção do peso.

As fontes de proteína que chegam ao intestino dos ruminantes são a proteína microbiana, a PNDR e a proteína endógena.

Em animais ruminantes, as proteínas oriundas da dieta são degradadas pelos microorganismos do rúmen até aminoácidos, que posteriormente serão reutilizados pelas bactérias para sintetizar suas próprias proteínas.