O que é o Protocolo de Manchester?

Perguntado por: adrumond . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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O Protocolo de Manchester é um método de triagem muito utilizado no setor de saúde, desenvolvido com o objetivo de classificar a prioridade de atendimento dos pacientes. Ao chegar na unidade de saúde, os pacientes passam por esse processo de triagem, que identifica o nível de gravidade em cada caso.

4. Quais os principais protocolos de classificação de risco? Vale citar o Sistema de Triagem de Manchester, criado na Inglaterra; o Australasian Triage Scale, da Austrália; o Canadian Triage and Acuity Scale, do Canadá; e o Emergency Severity Index, dos Estados Unidos.

Foram criados com o intuito de agilizar o atendimento, organizar as salas de espera abarrotadas e melhorar a eficiência dos serviços de saúde. Nesse sentido, o Protocolo Manchester é, hoje, um dos mais utilizados no mundo.

O protocolo de Manchester orienta tanto os enfermeiros quanto os pacientes, já que otimiza o atendimento no momento da classificação, proporcionando melhor atendimento sucessor, chegando mais rápido no tratamento do cliente.

Quem pode executar o protocolo de Manchester? De acordo com a resolução Nº 661/2021 do Conselho Federal de Enfermagem, a função de classificação de risco e priorização é privativa do enfermeiro. No entanto, o protocolo é mais abrangente e inclui os médicos em sua capacitação, pois eles podem atuar como auditores.

A triagem determina quem vai receber tratamento primeiro, e tem como objetivo organizar e assegurar a assistência qualificada ao paciente, de acordo com o risco. Os serviços de emergência fazem parte de hospitais e recebem pacientes de todos os níveis de gravidade, necessitando de recursos humanos especializados.

Tipos de triagem

  • Triagem simples. ...
  • Triagem avançada. ...
  • Triagem contínua integrada. ...
  • Triagem prática aplicada. ...
  • Triagem reversa. ...
  • Etiquetagem. ...
  • Subtriagem e sobretriagem.

A principal diferença entre esses dois estados é que Emergência apresenta ameaça imediata para a vida do paciente, enquanto a Urgência é uma ameaça em um futuro próximo, que pode vir a se tornar uma emergência se não for solucionada.

Nos dias de hoje, o Protocolo de Manchester é utilizado em mais de 25 países. Ele foi inventado em 1994, pelo médico e professor Kevin Mackway Jones, e passou a ser recomendado em todos os hospitais do Reino Unido já em 1998, até que ganhou relevância mundial.

Todos os 53 fluxogramas de decisão do Protocolo de Manchester possuem discriminadores que estão distribuídos nas prioridades clínicas conforme grau de gravidade. Estes discriminadores possuem uma definição prévia baseados nas boas práticas da Urgência e Emergência e devem ser observados ou mensurados ou investigados.

Tipos de ambulância

  • Ambulância tipo A. Esse tipo de ambulância, presente em nossa frota, é usada para o transporte de pacientes sem risco de vida, remoções simples e de caráter eletivo. ...
  • Ambulância tipo B. ...
  • Ambulância tipo C. ...
  • Ambulância tipo D. ...
  • Aeronave de Transporte Médico. ...
  • Embarcação de Transporte Médico.

O Protocolo de Manchester consiste em uma triagem de classificação de risco, na qual a gravidade dos casos é determinada por cores.

Geralmente, elas são: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves. Essa identificação visual já é usada na maior parte dos equipamentos de saúde pelo mundo, como clínicas particulares e hospitais.

Além de organizar melhor o fluxo de atendimento, o Protocolo de Manchester ajuda a utilizar critérios mais inteligentes de priorização. Em muitas instituições, os pacientes são atendidos por ordem de chegada. Entretanto essa organização não condiz com as reais necessidades do paciente, que pode ser mais ou menos grave.

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Triagem significa classificar ou priorizar itens e classificação de risco não pressupõe exclusão e sim estratificação a partir de protocolos preestabelecidos.

Quando avaliado dentro do nível azul, o paciente precisa apenas de um atendimento básico, sem complexidade. A SES/DF orienta que os casos classificados nessas cores podem ser atendidos em centros de saúde próximos de suas residências, ou seja, não há necessidade de se dirigirem a um hospital, à espera de assistência.

Em estudo efetuado por Forsgren, as desvantagens encontradas foram às limitações na classificação em pacientes com sintomas atípicos com múltiplas queixas. Já na pesquisa realizada por Trigo, a desvantagem foi à subestimação do nível de gravidade em pacientes com mais de 65 anos.

Triagem é uma separação, escolha, seleção, ou seja, um funcionário da unidade ouve a queixa do paciente e seleciona para qual profissional da unidade ele irá encaminhá-lo enquanto que acolhimento é a humanização dos serviços de saúde.