O que é o Nutricidio?

Perguntado por: ogonzaga . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O nutricídio é um termo adotado pelo médico Llaila O. Afrika, usado para definir a degradação da saúde das pessoas negras pela falta de alimentação. No Brasil, o nutricídio está cada dia mais presente no nosso cotidiano, intensificado pela pandemia e diminuição de investimentos em políticas públicas sociais.

A fome é um problema que afeta 811 milhões de pessoas em todo o mundo. Os fatores que causam a fome no mundo são vários, dentre os quais estão a desigualdade social, a pobreza, os conflitos e guerras, as crises econômicas, a má distribuição de alimentos e o manejo inadequado dos recursos naturais.

São causas da fome no mundo as questões econômicas, como o desemprego e a inflação; políticas, como os conflitos militares; e naturais, como as catástrofes climáticas.

A principal causa da fome no Brasil é a desigualdade social, onde uma parcela significativa da população não tem condições financeiras para comprar comida.

O consumo dos lares brasileiros deve desacelerar em 2023, segundo previsão divulgada pela Associação Brasileira de Supermercado (Abras). Caso se confirme, isso afetará a produção de alimentos no Brasil.

O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos. Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem.

Como controlar a fome?

  1. Consuma proteína para controlar melhor a fome.
  2. Coma alimentos ricos em água e fibras.
  3. O exercício pode controlar a fome.
  4. Beba líquidos!
  5. Refeições pequenas e frequentes podem ajudar a reduzir o apetite.

A fome emocional é caracterizada pela ausência de sintomas físicos de fome e é desencadeada por algum aspecto emocional, como raiva, tristeza, angústia, ansiedade entre outros. Portanto, a fome emocional não tem relação com as nossas necessidades fisiológicas, mas sim com nosso estado mental e emocional.

O pior período para o Brasil foi a década de 80. Nessa altura, 40% da população vivia em extrema pobreza.

63

Com isso, a insegurança alimentar no Brasil superou, pela primeira vez, a média simples dos 122 países analisados pela pesquisa da Gallup —que é de 35%. O país ficou na 63a posição do ranking.

Somália, Afeganistão, Etiópia, Sudão do Sul e Iêmen têm situação mais preocupante; estudo da FAO e PMA indica que 970 mil pessoas podem morrer por falta de alimentos; ação humanitária deve ser urgente e preventiva.

Brasil atinge o maior número de pessoas com fome desde a década de 1990. O Brasil atingiu este ano a marca de 125 milhões de pessoas, mais da metade da população brasileira (212,6 mi), que não têm o que comer nas três refeições diárias necessárias, e 33,1 milhões passando fome todos os dias.

“Para acabar com a fome no país, temos a solução. É a reforma agrária: desapropriação de latifúndio, produção de alimento saudável e fortalecimento da agricultura familiar”, afirma Alexandre Conceição, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada.

São causas tradicionais da fome no Brasil a grande desigualdade social, a má distribuição e o desperdício de alimentos e a situação econômica desfavorável do país.

O número de pessoas que passam fome no mundo se estabilizou em 2022 após sete anos de alta, um "avanço modesto" e insuficiente para cumprir a meta de eliminar este flagelo até 2030, advertiram cinco agências da ONU em um relatório divulgado nesta quarta-feira (12).

“Para acabar com a fome é preciso um desafio triplo: produzir e consumir de forma mais sustentável, reduzir as desigualdades no acesso aos recursos e diminuir a volatilidade dos preços dos alimentos”, conclui o relatório.

A fome aumenta o risco de doenças crônicas
Além dos sintomas diretos, a desnutrição e fome extrema também estão relacionadas com maiores riscos de doenças crônicas, como pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e maior predisposição para obesidade.

Segundo a organização, a fome é caracterizada pela desnutrição crônica. As pessoas que passam fome no mundo são quase 10% de toda a população, com 122 milhões a mais do que em 2019, antes da pandemia.

Após sete dias, o corpo começa a se acostumar com as mudanças, entrando numa rotina e reduzindo o desejo por lanches e petiscos. Controlando o consumo de sal, é possível notar um desinchaço e uma folga nas roupas graças à retenção de menos líquidos.

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