O que é o amor para Schopenhauer?

Perguntado por: icustodio . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental.

“O amor é composto de uma única alma habitando dois corpos.” – Aristóteles. “O amor é uma tela fornecida pela natureza e bordada pela imaginação.” – Voltaire. “Não há remédio para o amor a não ser amar mais.” – Henry David Thoreau. “Talvez alguém não queira ser amado tanto quanto ser compreendido.” – George Orwell.

Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.

Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.

“Em geral, a psicologia entende o amor como um conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos, muitas vezes relacionado a aspectos positivos da existência e que gera uma pluralidade de consequências na vida das pessoas”, esclarece.

Eros, o Amor, é o tema do diálogo “O Simpósio”, mais conhecido como “O Banquete”, obra do grande filósofo que foi Platão.

A tese platônica é a de que ao amor passional, escravizante, avassalador, contrapõe-se outro tipo de amor, o amor baseado no aprendizado, no saber. O amor que liberta. No Banquete, Platão reúne grande variedade de recursos e estilos literários revelando as diversas faces e falas do amor.

Amor & Filosofia Cultural - William Shakespeare
“De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor.

Podemos, então, dizer com Lacan ([1957-1958] 1999, p. 264): “Amar é dar o que não se tem”. Para Freud, o amor não se constitui como uma pulsão componente da sexualidade, mas faz parte da organização sexual como um todo. O amor é consequência do significante e da castração, consequência do ser da significância.

Costuma-se dar o nome de amor verdadeiro a um sentimento muito forte de afeto entre duas pessoas. Esse sentimento é tão intenso que é capaz de unir essas duas pessoas sob quaisquer circunstâncias, mesmo diante das maiores dificuldades e provações.

Sua teoria filosófica abordou diversos temas relacionados com a existência humana, o sofrimento e do tédio. Dessa forma, segundo o filósofo, a vida oscilaria do sofrimento ao tédio e a felicidade seria algo momentâneo. Seus estudos estiveram apoiados em diversos assuntos, como a metafísica, a ética, a moral.

De acordo com Schopenhauer a vontade é o princípio fundamental da natureza, a força cega, incontrolável que move o mundo. Uma força que se manifesta em toda natureza, mas adquire características específicas nos seres humanos, cuja existência está subjugada a pressão universal da vontade.

Os 3 tipos amores definidos pelos gregos e utilizados por muito autores até os dias atuais são: Eros, Philia e Ágape. Além disso, esses amores são discutidos na filosofia no questionamento da "natureza do amor".

Segundo o especialista, o amor é uma resposta fisiológica e não uma emoção. Numerosas regiões cerebrais, especialmente aquelas relacionadas à recompensa e à motivação, são ativadas quando estamos com um parceiro, como o hipocampo, o hipotálamo ou o córtex cingulado anterior.

Índice

  • 1 Amor fraternal - Storge.
  • 2 Amizade - Philia.
  • 3 Amor romântico - Eros.
  • 4 Amor incondicional - Ágape.

O amor é uma dádiva que nós podemos modificar diariamente.
Para o filósofo francês, o amor é um presente da natureza, algo que você pode embelezar usando a sua mente.