O que é material Radiopaco?

Perguntado por: amoraes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Objetos ou estruturas radiopacas são aquelas em que os raios-x provenientes do cilindro ou tubo de Hittorff-Crookes (ou simplesmente cilindro radiográfico), não conseguem atravessá-las. Ou seja, são as estruturas brancas nas radiografias, como dentes, estruturas metálicas, restaurações, entre outras.

Radiolúcidas: são imagens de estruturas que absorvem pouco os raios X. Radiopacas: são imagens de estruturas que possuem maior poder de absorção dos raios X.

Materiais que inibem a passagem de radiação eletromagnética são chamados radiodensos, enquanto aqueles que permitem mais facilmente a passagem da radiação são chamados radiolucentes.

O material mais radiopaco, cimento fosfato de zinco, apresenta em sua composição cinco elementos responsáveis pela sua radiopacidade: bismuto (Z=83), zinco (Z =30), silício (Z =14), alumínio (Z =13) e magnésio (Z =12).

A radiopacidade é um pré-requisito imprescindível para materiais utilizados como base e forramento de restaurações. Possibilita que o profissional identifique a presença do material, permitindo a diferenciação com a estrutura dental adjacente.

Numa radiografia o que aparece branco é onde os raios-x não passaram ou passarem pouco (como osso, metal, partes mais densas do corpo). O que aparece escuro é porque muitos raios-x passaram (como ar e gordura). Essas partes escuras são quase transparentes aos raios-x, daí o nome radiotransparentes (ou radioluscentes).

Explicação: Nas áreas em que houver muita absorção da radiação, ela se chocará com a chapa de forma menos intensa, por isso, as imagens terão coloração clara. Ou seja, partes mais duras e densas, como ossos, aparecem brancas nas imagens de radiografia. Já as partes moles, como gordura e vísceras, aparecem mais escuras.

A imagem de radiografia é como uma fotografia que utiliza um tipo de radiação chamada ionizante, ou seja, de alta energia, que é disparada pela máquina de raio-X, atravessa nosso corpo e é captada do outro lado, formando uma imagem que mostra algumas estruturas internas do corpo humano.

De modo geral, as lesões radiolúcidas representam áreas de destruição óssea e as lesões radiopacas, inversamente, constituem afecções de condensação de tecido mineral.

Radiograficamente a cárie pode ser descrita como uma imagem radiolúcida, diferente daquela presente nas estruturas hígidas dos dentes, sendo mais facilmente diagnosticada quando presente em esmalte e dentina, pois abrange uma maior extensão no campo visual.

O profissional deve se atentar se a radiografia está desocluída e se o paciente está mordendo o bloco de forma correta. Nesse sentido, analisa-se se a região anterior dos incisivos está nítida e se o primeiro molar anterior do lado esquerdo e direito possuem o mesmo comprimento e largura.

Um meio de contraste radiopaco absorve os raios X e, portanto, aparecerá branco na radiografia. Normalmente, é usado para exibir os seguintes: Vasos sanguíneos. O interior do trato gastrointestinal, biliar ou urinário.

Tipos de contrastes
Agentes de contraste radiopacos ou positivos aumentam a capacidade de absorção de radiação ionizante. Já os radiotransparentes ou negativos diminuem essa capacidade. O bário é um meio de contraste positivo, enquanto o ar é negativo.

Esses registros são formados porque a radiação é absorvida de forma diferente pelos tecidos, de acordo com sua densidade. É por isso que ossos e partes mais densas aparecem em tons claros no resultado da tomografia, enquanto vísceras e partes moles aparecem em tons escuros.

O material mais eficiente disponível hoje para bloquear todos esses tipos de radiação é o chamado "aço-aço de alto Z", uma liga de aço inoxidável e tungstênio.

Diferentes tecidos moles atenuam os fótons de raios X de forma diferente, dependendo da densidade do tecido; quanto mais denso o tecido, mais branca (mais radiopaca) a imagem.