O que é mais perigoso quimioterapia ou radioterapia?

Perguntado por: lbonfim . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A quimioterapia, como já dissemos, apresenta sintomas e efeitos colaterais mais agressivos, que vão desde enjoo, náuseas e cansaço até a tão temida queda de cabelo, anemias e problemas de fertilidade. Já na radioterapia os efeitos estão mais relacionados com a área que está sendo tratada.

Alguns possíveis efeitos tardios da radioterapia são: infertilidade (se a região pélvica foi irradiada), problemas cardíacos ou pulmonares (se a região torácica foi irradiada), alterações na cor da pele, problemas cognitivos ou emocionais (se a região da cabeça, pescoço ou o cérebro foi irradiada), osteoporose e ...

O que é radioterapia
A radioterapia, diferentemente da quimioterapia, não utiliza medicamentos. Ela consiste no emprego de radiações ionizantes, que não são vistas nem sentidas pelos pacientes durante a aplicação.

Indicada para tratar casos de próstata, retinoblastoma, ginecológicos, cabeça e pescoço, sarcomas, melanoma de coroide e alguns outros tipos mais raros.

Apesar de técnicas modernas terem reduzido as desvantagens, a radioterapia também apresenta possíveis efeitos negativos como:

  • Ardência para urinar;
  • Complicações retais tardias;
  • Sangramento nas fezes;
  • Tempo relativamente longo do curso da radioterapia externa convencional, em torno de 36 a 40 dias úteis.

Como a radioterapia é feita em sessões, geralmente elas são divididas entre 4 a 5 sessões por semana, ao longo de várias semanas, cada sessão tendo entre 15 a 30 minutos de duração.

A depender de como foi o curso de radioterapia e da doença do paciente, as consultas de seguimento podem começar poucos dias/semanas após a última sessão de radioterapia, ocorrendo até em intervalos maiores, como de 3 a 6 meses, por período de tempo a ser definido caso a caso.

Quando é indicada
A quimioterapia é indicada na maior parte dos casos de câncer, incluindo os hematológicos. Muitas vezes, ela é usada para reduzir o tamanho do tumor e, em seguida, é feita a cirurgia oncológica. Entretanto, ela pode ser feita desde quando a doença está pequena, até quando ela já está mais disseminada.

O término do tratamento radioterápico pode ser um momento de emoções mistas. Você provavelmente vai se sentir aliviado, mas também pode sentir ansiedade e incerteza. Nessa fase, é normal experimentar mudanças emocionais. Por isso é, importante dar-se tempo para se ajustar e lidar com elas.

Teoricamente, sim, mas é altamente improvável. Além das células cancerígenas serem atingidas, algumas células normais, ao redor da área a ser tratada podem ser danificadas pela radiação, o que pode eventualmente provocar outro câncer, conhecido como segundo câncer primário.

A radioterapia pode não ser recomendada se o/a paciente:

  • Já tiver feito radioterapia prévia na mama.
  • Tiver alguma doença que apresente maior sensibilidade aos efeitos da radiação, como alguns casos de Lupus Eritematoso sistêmico, esclerodermia e outros.
  • Estiver grávida.

O tratamento com radioterapia, ainda que muito eficiente na luta contra o câncer, infelizmente ainda apresenta alguns efeitos colaterais. São eles: mucosite, náuseas e vômitos, pele avermelhada, fadiga e infecções e sangramentos.

Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. Isso porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.

A radioterapia e a quimioterapia causam a queda do cabelo por danificarem os folículos pilosos responsáveis pelo crescimento do cabelo. Quimioterapia - Nem todos os tratamentos quimioterápicos provocam queda de cabelo, tudo depende do tipo de drogas utilizadas.

A quimioterapia, como já dissemos, apresenta sintomas e efeitos colaterais mais agressivos, que vão desde enjoo, náuseas e cansaço até a tão temida queda de cabelo, anemias e problemas de fertilidade. Já na radioterapia os efeitos estão mais relacionados com a área que está sendo tratada.

Quando se trata de estágios iniciais da doença, os pacientes frequentemente se dão bem com qualquer uma, braquiterapia ou radioterapia por feixe externo. As taxas de sucesso, de cerca de 90% ou mais, podem ser alcançadas com ambas.

Qual o tratamento mais moderno para câncer? Um dos tratamentos mais modernos e revolucionários para o câncer é a terapia CAR-T (receptor de antígeno quimérico), uma forma de imunoterapia que reprograma as células do corpo contra a doença.