O que é mais forte o amor ou a paixão?

Perguntado por: ohernandes . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Qual a diferença entre amor e paixão? O amor é um sentimento mais profundo, duradouro e estável baseado numa relação de reciprocidade e cuidado com a pessoa amada. Já a paixão é mais intensa e rápida, está diretamente ligada aos impulsos sexuais e o prazer.

Segundo a psicóloga Fabiane Curvo, a paixão é um sentimento de desejo. A atração sexual também. A diferença é que na paixão a gente quer se relacionar amorosamente com o outro, quer ser aquilo que o outro tem e pode sentir também uma certa admiração.

Não há tempo exato, mas estudos científicos mostram que a paixão dura entre 18 e 30 meses, uma média de dois anos. Paixão pode virar amor? Sim, e se acontecer, é a consequência mais bacana de ter se apaixonado! Mas ela também pode se tornar ódio, inveja e até amizade.

48 meses

Estudos científicos revelaram que a paixão dura de 12 a 48 meses. “Existe uma situação que chamamos de apaixonamento, que é se apaixonar pelo que eu projeto no outro”. Depois disso toda a ilusão que foi criada começa a ser desfeita e a pessoa começa a enxergar realmente quem é o parceiro.

García Huete indica que “se é apenas amor apaixonado, a duração não é superior a 3-4 anos “Do lado oposto, onde não só a atração sexual é o pilar básico do relacionamento, mas também o amor pela coexistência e o amor responsável, “o relacionamento pode ser estendido indefinidamente”.

A angustia da incerteza é o pior sentimento. Nos momentos que sentimos os nossos piores sentimentos, é onde conseguimos ser melhores: Na tristeza ou solidão somos poetas, na raiva temos coragem de sobra, tanto de falar quanto de fazer. Na angustia pensamos muito, e sempre antes de agir.

O contato com a pessoa por quem estamos apaixonados envia sinais ao nosso córtex insular e faz uma conexão entre o nosso cérebro e o nosso estômago (aqui está a explicação para estas borboletinhas e para este frio na barriga tão delicioso).

A “teoria dos 3 amores” ainda mostra que podemos ter várias paixonites ao longo da vida e até namorar e se comprometer com mais de três pessoas, mas apenas três delas são capazes de despertar esses três tipos de amores que somos capazes de experimentar.

A admiração é um sentimento muito próximo do amor, mas não é o amor em si. Na admiração, existe um forte componente racional e mental. Determinada pessoa é apreciada porque conta com uma certa virtude ou um certo talento que são muito reconfortantes para o outro.

  1. Acabou a confiança mútua. ...
  2. Não há sinais de cumplicidade. ...
  3. O casal entrou em um dinâmica tóxica. ...
  4. Um dos dois (ou os dois) não quer mudar. ...
  5. Os planos de vida já não são os mesmos. ...
  6. O sexo também é danoso. ...
  7. O amor acabou.

Coração acelerado, desejos sexuais, grande atração e euforia, tudo isso é desencadeado quando nos apaixonamos pela primeira vez por alguém , o motivo são os hormônios liberados em nosso corpo, dentre eles: adrenalina, oxitocina e dopamina.

Paixão vem de pathos (patologia), pelo que se trata de um processo obsessivo idêntico à "loucura". Quem está apaixonado só na presença do objeto da paixão é que encontra satisfação. Esse estado irracional é, sem dúvida, uma das causas do frequente fim de relações quando saem do pico da paixão.

Costuma-se dar o nome de amor verdadeiro a um sentimento muito forte de afeto entre duas pessoas. Esse sentimento é tão intenso que é capaz de unir essas duas pessoas sob quaisquer circunstâncias, mesmo diante das maiores dificuldades e provações.

"A dopamina, um neurotransmissor, aciona o sistema de recompensa e desencadeia a liberação da testosterona que estimula a libido em homens e mulheres. A prolactina, também um hormônio, está relacionada com a satisfação sexual e a oxitocina relaciona-se com a sensação de intimidade e aconchego.

Além da ocitocina, os relacionamentos positivos promovem a liberação de adrenalina, noradrenalina e serotonina na corrente sanguínea. Ser honesto, generoso ou ter compaixão também conseguem elevar os níveis de ocitocina na circulação sanguínea. O cérebro responde a atitudes assim aumentando a produção do hormônio.