O que é laudêmio da Igreja Católica?

Perguntado por: aaguiar . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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O laudêmio possui natureza de prestação pecuniária, ou seja, são receitas auferidas principalmente pela União e pela Igreja Católica, em decorrência da utilização de seus bens imóveis por terceiros (arredamento enfiteutico).

O laudêmio é pago normalmente pelo vendedor do imóvel. Apesar disso, é possível fazer um acordo com o comprador para que ele pague o valor. Caso aceite, é feita uma procuração para que o novo proprietário apresente à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) a guia de pagamento com o valor quitado.

O não pagamento além de se sujeitar o dono do imóvel seu nome inscrito no Cadin de sofrer uma execução fiscal também poderá segundo artigo 121 do decreto lei 9760/46 trazer como consequência mais grave cancelamento do aforamento no registro de imóveis e a perda do domínio do imóvel.

Em meados do Século XIX, o laudêmio foi criado para “compensar” a Coroa Portuguesa pelo incentivo ao povoamento da região. Desde então, sempre que alguém comprar um imóvel nessa região deverá pagar o laudêmio à vista, sem possibilidade de parcelamento.

No Brasil, um dos principais beneficiários da taxa é o governo federal – quando a propriedade se encontra em terrenos no litoral, por exemplo. Há também o laudêmio de casos particulares, como ocorre em Petrópolis.

Ou seja, de acordo com o laudêmio, quem vende os imóveis e terrenos nesta região é obrigado a direcionar 2,5% do valor da venda aos descendentes da antiga família imperial.

Como vimos, o laudêmio é devido sempre que há transferência onerosa da propriedade e será pago uma única vez a cada transação.

O laudêmio é cobrado uma única vez a cada transferência da propriedade e funciona seguindo um método parecido com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Nesse caso, o ITBI também deve ser pago antes do registro da escritura do imóvel, mesmo que o laudêmio seja exigido para concretizar a compra.

Receita da companhia dos herdeiros de dom Pedro foi de R$ 5,1 milhões em 2020, revelam documentos obtidos pelo Metrópoles.

Você deve procurar o SPU ( Secretária do Patrimônio da União) com o contrato de de compra e venda do imóvel e solicitar a apuração para saber se o imóvel tem laudêmio.

As informações foram levantadas pelo portal Metrópoles, segundo registros da Junta Comercial do Rio de Janeiro. O valor é cerca de 3% maior que o de 2019. Naquele ano, a companhia teve receita anual de R$ 5,028 milhões, sendo R$ 4,827 milhões da área operacional.

Dona Maria Gabriela nasceu a 8 de junho de 1989, no Rio de Janeiro, e é a mais moça dos quatro filhos do Príncipe Imperial do Brasil, Dom Antonio de Orleans e Bragança, e de sua esposa, a Princesa Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança.

Seu objetivo era colonizar as terras da então Fazenda do Córrego Seco, comprada em 1830 por seu pai, dom Pedro I. Ficou decidido que os colonos alemães seriam obrigados a pagar ao Imperador uma taxa caso vendessem a outra pessoa o lote recebido, o laudêmio.

Cobrada na venda de um imóvel em terreno da União, o laudêmio equivale a 5% do valor do imóvel. A cobrança é feita apenas uma vez e não incide em caso de doação ou de transmissão por herança.

A natureza jurídica do laudêmio
O laudêmio é sim uma prestação pecuniária, isto é, dinheiro. Nos termos da legislação aplicável, corresponde a 2,5% ou 5% (quando não fixado valor diverso no título de aforamento) do preço de alienação do domínio útil sobre uma propriedade.

Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono. Sua Alteza Imperial e Real (S. A. I. R.)

Dona Maria Gabriela Josefa Fernanda Yolanda Micaela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança é a mais jovem na linha de sucessão da Família Imperial. Nasceu no dia 8 de junho de 1989, no Rio de Janeiro, e é a caçula dos quatro filhos do Príncipe Dom Antonio.

A riqueza privada da família real é gerada principalmente pelos lucros do Ducado de Lancaster, um portfólio de terras, propriedades e bens que são administrados de forma separada do patrimônio da monarquia.