O que é infarto vermelho?

Perguntado por: nmuniz . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Infarto vermelho: ocorre por obstruções arterial ou venosa. A área afetada fica vermelha devido à hemorragia, em órgãos com estroma frouxo (pulmões) e, ou com circulação arterial dupla (pulmões, intestinos) ou com rica circulação colateral.

Infarto agudo do miocárdio (exemplo de infarto anêmico). É uma necrose coagulativa do miocárdio de origem isquêmica (obstrução de uma artéria coronária), e recente (algumas horas a poucos dias). As fibras do miocárdio necróticas (figs à D.) caracterizam-se por ausência de núcleos.

Por que ataque cardíaco em jovens costuma ser fatal? O ataque cardíaco em jovens costuma ser fatal pois, ao contrário de pessoas mais velhas, eles não têm a rede de circulação colateral. Essa rede é composta por pequenos vasos sanguíneos que atuam como uma proteção em casos de entupimentos de artérias.

O infarto fulminante é uma das principais causas de morte súbita. Chamamos de infarto fulminante aquele que causa o óbito do paciente antes que haja tempo de um atendimento médico, ou seja, o paciente morre antes de chegar ao hospital.

Infarto branco: a área afetada fica mais clara (branca ou amarela) por não haver circulação arterial colateral ou esta é insuficiente (e.g., coração, rins, baço, encéfalo). Infarto vermelho: ocorre por obstruções arterial ou venosa.

Quais as chances de sobreviver a um AVC hemorrágico? De acordo com a Dra. Flávia, a mortalidade desse mal súbito é bem elevada e, no fim de 30 dias, varia entre 40% e 60%.

O AVC é uma emergência médica que supera o infarto em números de ocorrência, e o reconhecimento, e tratamento rápido é fundamental para a remissão do paciente. O Acidente Vascular Cerebral é popularmente chamado derrame, e acontece devido à falta de oxigênio em determinada área do cérebro.

Infelizmente antecipar esse momento exato ainda não é possível, mas já se sabe o turno mais propício para que isso aconteça: pesquisas indicam que a manhã é o período do dia em que os infartos são mais frequentes, e o período entre 3h e 11h concentra o maior número de ocorrências.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

A causa é sempre arterial (oclusão trombo-embólica, compressiva). Os órgãos mais comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro.

Causas do infarto fulminante
“Uma parte do músculo cardíaco fica sem receber sangue e oxigênio. Como resultado, surgem graves alterações no metabolismo que podem levar a arritmias fatais. Portanto, o infarto fulminante é uma consequência dessa falta da devida nutrição ao coração”, explica.

Os principais fatores de risco de desenvolvimento de infarto são o tabagismo e o colesterol em excesso. O comportamento favorece a formação e o acúmulo de placas de gordura, além de contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”. O cardiologista recomenda que o paciente só volte às atividades regulares como trabalhar, por exemplo, um mês depois do ocorrido e inicie atividades físicas moderadas.

O livor mortis (ou manchas de hipóstase) representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado nas partes mais baixas do corpo pela ação da gravidade, e que indicam sua posição original.

Segundo recomendações médicas, o socorro à pessoa com infarto deve ocorrer em até uma hora. Cerca de 50% das vítimas não sobrevivem a tempo de serem atendidas. Por outro lado, aproximadamente 90% das pessoas que chegam ao hospital nesse prazo têm grandes chances de sobreviver.

“Tudo depende da situação. Se a pessoa tiver um infarto na rua e sofrer uma parada cardíaca, por exemplo, e houver um socorrista ou alguém que inicie a massagem de reanimação, é possível recuperá-la.

Tipo 4: infarto relacionado à angioplastia. Tanto pode ocorrer como consequência imediata do procedimento (IAM tipo 4a) como após o procedimento devido à trombose do stent (tipo 4b). Por fim, há o tipo 4c que é o ligado à reestenose intrastent. Tipo 5: infarto relacionado à cirurgia de revascularização miocárdica.

A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc. Uma nova rotina se inicia neste momento, diferente da maneira como era o modo de vida antes do AVC.

Apesar de ser menos frequente que o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico causa mais mortes. “As principais causas para esse tipo de AVC são pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma”, completa a médica.