O que é imobilidade na enfermagem?

Perguntado por: rsanches . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Entende-se por imobilidade a incapacidade de um indivíduo de se deslocar sem o auxílio de outras pessoas, com a finalidade de atender as necessidades da vida diária.

A síndrome da imobilidade é definida como um conjunto de repercussões deletérias ao organismo acamado por um período prolongado. Sendo muito prejudicial principalmente para os indivíduos que apresentam idade superior aos 60 anos.

A principal forma de evitar a Síndrome do Imobilismo é incorporar o movimento à vida do idoso. Isso pode ser feito por meio de atividades físicas leves, como caminhada ou dança sênior. Em algumas situações, entretanto, a imobilidade se torna inevitável.

1. Qualidade ou estado de imóvel. 2. Falta de movimento.

O que é a síndrome do imobilismo? De acordo com pesquisadores, a síndrome da imobilidade consiste em um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período de tempo prolongado. Dessa forma, devido ao tempo que o idoso fica restrito ao leito esta síndrome poderá evoluir para problemas: Circulatórios.

a imobilidade associada ao tempo prolongado no leito se mostra prejudicial à saúde do idoso por afetar diversos sistemas, tais como cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal, musculoesquelético e urinário, podendo levar ao aparecimento de doenças adicionais àquelas que ocasionaram o repouso no leito.

Apresentação clínica
As principais manifestações da síndrome do imobilismo são osteomusculares, tegumentares, neuropsiquiátricas e urinárias.

A síndrome da imobilidade é um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período prolongado. Independente da condição inicial que motivou ao decúbito prolongado, esta síndrome evolui para problemas circulatórios, dermatológicos, respiratórios e muitas vezes psicológicos.

A síndrome do imobilismo é definida como uma condição em que o individuo tem sua mobilidade significativamente diminuída. Seu sistema locomotor está em déficit, deixando o sujeito com risco de incapacidade, visto que suas funções motoras estão em degeneração, podendo acarretar patologias musculoesqueléticas.

A imobilidade está associada a mudanças e descondicionamento que afetam todos os sistemas do organismo. Com o envelhecimento e a presença de doenças crônicas, os indivíduos se tornam propensos a desenvolver perdas funcionais com a restrição da mobilidade, por já apresentarem uma reserva fisiológica diminuída.

A imobilidade significa o movimento contra o movimento.

A imobilidade pode ser causa e consequência de uma série de problemas (neurológicos, musculoesqueléticos e outros) e predispõe a inúmeras complicações que podem ser fatais, como as ulceras de pressão, pneumonias e embolias. E quase sempre o desfecho de um longo processo de perda da independência.

Os critérios para o diagnóstico da síndrome da imobilidade dividem-se em maiores e menores. Entre os critérios maiores, incluem-se déficit cognitivo e contraturas múltiplas. Em relação aos critérios menores, são encontradas: úlcera de pressão, disfagia, dupla incontinência e afasia4.

A melhor forma de combater a falta de mobilidade e a aparente fragilidade dos idosos é praticar exercício físico, que vai ajudá-los a melhorar a sua força, flexibilidade e postura, melhorando também a sua mobilidade, equilíbrio e coordenação.

Dentre estes fatores os autores destacam o repouso prolongado no leito, doenças neurológicas, depressão e demência; cardiopatias e pneumopatias crônicas. Estes ainda destacam as doenças reumáticas, os quadros de desnutrição grave; o uso excessivo de medicamentos e iatrogenia provocados por estes.