O que é imobilidade funcional?

Perguntado por: razambuja . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A imobilidade caracteriza-se pela perda de capacidade funcional dos idosos, pela diminuição dos movimentos articulares e, pela incapacidade de mudanças posturais, decorrente de doenças crônicas, doenças agudas graves, incapacidade ou inatividade.

Outras alterações provenientes da síndrome de imobilidade incluem infecções urinárias, cálculo renal, incontinência urinária, perda de apetite, incontinência fecal, constipação e obstrução intestinal. O surgimento de úlceras por pressão é frequente e pode causar dor e infecções.

A síndrome do imobilismo (SI) geralmente compromete o sistema osteomuscular levando a limitações funcionais, prejudicando as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultando as atividades de vida diária e profissionais alterando também o padrão da marcha.

A Síndrome da Imobilidade é definida como a incapacidade de se deslocar sem o auxílio de terceiros para os cuidados necessários à vida diária, podendo o paciente estar restrito a uma cadeira ou ao leito.

A principal forma de evitar a Síndrome do Imobilismo é incorporar o movimento à vida do idoso. Isso pode ser feito por meio de atividades físicas leves, como caminhada ou dança sênior. Em algumas situações, entretanto, a imobilidade se torna inevitável.

Ela é gerada pelas alterações sistêmicas causadas pela inatividade musculoesquelética e, por isso, tem impacto direto na longevidade e qualidade de vida do indivíduo acometido. Os idosos restritos ao leito por mais de 15 dias estão em maior risco para o desenvolvimento dessa síndrome.

A síndrome do imobilismo é definida como uma condição em que o individuo tem sua mobilidade significativamente diminuída. Seu sistema locomotor está em déficit, deixando o sujeito com risco de incapacidade, visto que suas funções motoras estão em degeneração, podendo acarretar patologias musculoesqueléticas.

A imobilidade prolongada por consequência da restrição ao leito pode levar o indivíduo a uma redução geral da condição funcional, diminuição no nível de condicionamento físico, na força muscular, tornando-o mais suscetível a uma série de mudanças que podem comprometer ainda mais a sua condição, tais como: aumento de ...

a imobilidade associada ao tempo prolongado no leito se mostra prejudicial à saúde do idoso por afetar diversos sistemas, tais como cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal, musculoesquelético e urinário, podendo levar ao aparecimento de doenças adicionais àquelas que ocasionaram o repouso no leito.

Os critérios para o diagnóstico da síndrome da imobilidade dividem-se em maiores e menores. Entre os critérios maiores, incluem-se déficit cognitivo e contraturas múltiplas. Em relação aos critérios menores, são encontradas: úlcera de pressão, disfagia, dupla incontinência e afasia4.

Como diagnosticar a síndrome do imobilismo?

  1. Deficiência cognitiva de moderado a grave.
  2. Múltiplas contraturas: acontece quando o músculo faz a contração de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal de relaxamento.

Várias formas de imobilização são utilizadas, como as órteses (robofoot, imobilizadores de lona etc.), as talas gessadas, onde apenas uma parte da imobilização tem gesso e o restante é circulado com faixa elástica (FIGURA 2) e o gesso propriamente dito que circula todo o membro.

Para imobilizar use talas de papelão, jornais dobrados, cabos de vassoura, bengalas, galhos de árvore etc. As talas deverão ter comprimento suficiente para ultrapassar e imobilizar (tirar o movimento) duas articulações (juntas), acima e abaixo da fratura. ou gaze, para evitar ferimentos na pele.

Imobilização ortopédica: para que serve e cuidados

  1. Continuar a sentir dores mesmo após o uso do analgésico;
  2. Sentir formigamento nos dedos;
  3. Sentir alteração na circulação dos dedos ou da temperatura;
  4. Inchaço;
  5. Gesso apertado;
  6. Mau cheiro no local;
  7. Gesso molhado ou quebrado;
  8. Caso algo tenha sido colocado no gesso.