O que é Homa-beta elevado?

Perguntado por: osiqueira . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Já o HOMA-Beta elevado (202%) indica que o pâncreas está secretando quantidade de insulina maior que o normal, provavelmente pelo quadro de diabetes mellitus tipo 2.

Interpretação: O índice de HOMA é um cálculo de execução simples, que se fundamenta nas dosagens da insulinemia e da glicemia, ambas de jejum, descrito em 1985 por David Matheus. Sua finalidade é determinar a capacidade funcional das células beta pancreáticas.

Quais são os sintomas da resistência à insulina ?

  • fraqueza e fadiga;
  • ganho ou perda de peso de forma rápida (em especial na região do abdômen);
  • dificuldade de concentração;
  • inchaço e flatulência;
  • constipação ou diarreia;
  • náuseas e vômitos;
  • pressão alta;
  • candidíase.

A resistência à insulina é uma condição que acontece quando as células dos músculos, gordura e fígado não respondem adequadamente à insulina, apresentando dificuldades de absorção da glicose no sangue. Isso pode gerar complicações como pré-diabetes e diabetes tipo 2.

Para confirmar a resistência a insulina é indicado o exame de curva glicêmica, também conhecido como teste oral de tolerância à glicose (TOTG). O teste mede o valor da glicose após a ingestão de uma amostra de líquido açucarado.

A hemoglobina glicada é um exame capaz de medir o índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de açúcar presentes no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes de pacientes que ainda não sabem que têm a doença.

O método original usa a equação:HOMA-beta (%) = 20 X (FPI) / (FPG-3,5), onde FPI è a insulinemia em jejum (mU/l), a FPG á a glicemia em jejum em mmol/l.

Os índices de HOMA-IR e HOMA-BETA (Homeostatic model assessment) são cálculos descritos em 1985 por David R. Matthews et al. O primeiro avalia a Resistência à Insulina (RI) e o segundo a capacidade funcional das células beta pancreáticas. Ambos se fundamentam nas dosagens em jejum da insulinemia e da glicemia.

Quando um indivíduo está com resistência à insulina, o organismo é incapaz de produzir a quantidade de insulina – hormônio que regula a quantidade de glicose no sangue – necessária para a manutenção do seu metabolismo normal.

Não existem níveis de corte definidos como valores de referência, porém valores muito baixos podem sugerir que as células do pâncreas não estão funcionando corretamente, de forma que não há produção suficiente de insulina, o que pode resultar no aumento da glicemia.

- Pães brancos, DOCES em geral, frituras, açúcar e farinhas refinadas; - Alimentos ultraprocessados; - Refrigerantes e bebidas alcoólica. A RESISTÊNCIA À INSULINA é uma patologia que se desenvolve de forma silenciosa, quando os sintomas aparecem é porque já há um agravo da situação.

Em resumo, sim. A resistência ao hormônio que controla a glicemia pode dificultar a perda de peso, pois, em razão da pouca sensibilidade do corpo à insulina, ocorre o aumento do nível de açúcar no corpo. Sendo assim, com o aumento da glicemia, o corpo está mais passível ao acúmulo de gordura corporal.

Para alguns casos, conforme orientação médica, a resistência à insulina pode ser tratada também com medicamentos utilizados para diabetes, como metformina e pioglitazona. O diagnóstico da resistência à insulina é feito com exames de sangue que medem a dosagem de glicose e insulina no organismo.

A resistência à insulina pode levar à diabetes? A resistência à insulina é o fator determinante que leva ao diabetes tipo 2, diabetes gestacional e pré-diabetes. A resistência à insulina está intimamente associada à obesidade; no entanto, é possível ser resistente à insulina sem estar com sobrepeso ou obesidade.

No fígado e músculo, a insulina tem um efeito imediato, que é caracterizado pela ativação da enzima glicogênio sintetase, a qual converte o excesso de glicose livre em uma cadeia de glicose denominada glicogênio.