O que é história teleológica?

Perguntado por: ualbuquerque . Última atualização: 2 de junho de 2023
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Em resumo, trata-se da concepção de que todos os eventos e trajetórias individuais no processo histórico estão interligados, e encaminham este processo para uma meta, um objetivo final (ou telos, em grego; por isso a denominação “teleologia”).

A importância da influência do pensamento teleológico é salientada por Mayr (2004), que aponta a rejeição da teleologia como um dos passos para a biologia se caracterizar como uma ciência autônoma.

A posição teleológica faz uso da atividade que é própria da natureza; por outro lado, subverte esse seu aspecto puramente natural. É por isso que o trabalho faz brotar algo completamente novo, submetendo a atividade natural a uma atividade posta.

VII – ELEMENTO TELEOLÓGICO
Este elemento é respeitante à finalidade da lei. Procura determinar-se, através deste elemento, quais são os objetivos que a lei pode prosseguir.

Ética teleológica
É o tipo de ética que analisa e reflete as consequências possíveis de uma ação. O comportamento ético está fundamentado em seu objetivo, em sua finalidade.

Podemos ver aqui que a filosofia aristotélica é teleológica, ou seja, está orientada por uma finalidade (telos, em grego, significa “fim”). Na “Ética a Nicômaco”, a finalidade é identificada como o “bem”, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que todas as coisas tendem a um bem.

A ética aristotélica é nitidamente teleológica. Aristóteles interpreta a ação humana segundo a categoria de meio e fim.

No viés dessa explicação, Aristóteles afirma que todas as coisas tendiam naturalmente para um fim, o que trocando em detalhes, significa afirmar que a concepção teleológica da realidade torna possível explicar a natureza (o fim, ou meta) de todos os seres.

É necessário abordar, entre as realidades dimensionais valorativas (axiológicas), aquela que determina fins e escopos para o sistema (teleologia) e as realidades que são traduzidas em complexos normativos de dupla natureza: princípios e regras.

O estudo especulativo da causa e da essência, alcance, ou fim das normas legais.

Deus é, portanto, pensamento de pensamento, pensamento de si, que é pensamento puro. E nesta autocontemplação imutável e ativa, está a beatitude divina. Se Deus é mera atividade teorética, tendo como objeto unicamente a própria perfeição, não conhece o mundo imperfeito, e menos ainda opera sobre ele.

Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa. No entanto, para Aristóteles, além de causa primeira, Deus é também a causa final que cria a ordem do universo.

A interpretação teleológica busca os fins da norma jurídica e a interpretação axiológica busca explicitar os valores que serão concretizados pela norma.

Tipos de interpretação

  • Interpretação simultânea. ...
  • Interpretação consecutiva. ...
  • Interpretação sussurrada. ...
  • Interpretação em visitas guiadas. ...
  • Interpretação simultânea à distância.

Quais são os métodos de interpretação constitucional?

  • Método jurídico (ou hermenêutico clássico) ...
  • Método tópico-problemático. ...
  • Método hermenêutico-concretizador. ...
  • Método científico-espiritual. ...
  • Método normativo-estruturante.

A ética teológica, também denominada teologia moral, configura-se como um saber crítico sobre a práxis dos cristãos. É a parte da teologia que estuda as ações humanas a fim de ordená-las em função da vontade de Deus.