O que é hanseníase tipo 2?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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O Tipo 2, cuja manifestação clínica mais frequente é o eritema nodoso: os pacientes com Hanseníase virchowiana são os mais acometidos. Caracteriza-se por nódulos eritematosos, dolorosos, mais palpáveis que visíveis em qualquer parte do corpo. Pode evoluir com neurite.

Na reação tipo 2, a Talidomida é a droga de escolha. No entanto, devidos aos seus efeitos teratogênicos, não deve ser usada em mulheres no período fértil. Nestes casos, os corticosteróides são alternativas possíveis, ape- sar de controlarem com maior dificuldade os episódios reacionais, e os índices de recorrência.

De acordo com a classificação de Madri, a hanseníase pode ser classificada em: hanseníase indeterminada (paucibacilar), tuberculoide (paucibacilar), dimorfa (multibacilar) e virchowiana (multibacilar).

O Tipo 2, cuja manifestação clínica mais frequente é o eritema nodoso: os pacientes com Hanseníase virchowiana são os mais acometidos. Caracteriza-se por nódulos eritematosos, dolorosos, mais palpáveis que visíveis em qualquer parte do corpo. Pode evoluir com neurite.

Não tem nenhum alimento contra indicado pra quem está fazendo tratamento da hanseníase.

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Que sequelas a hanseníase pode causar? Quem tem o tipo mais leve da doença, mesmo após o tratamento, pode não recuperar totalmente a sensibilidade nos locais das manchas. Em casos mais graves, pode haver sequelas como perda de força que impõe limitações físicas para usar as mãos ou andar, por exemplo.

A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis.

A hanseníse é diagnosticada quando pelo menos um dos sinais cardinais se manifesta: Evidente perda de sensibilidade numa lesão cutânea esbranquiçada (hipocrômica) ou avermelhada. Um nervo periférico espessado, com perda de sensibilidade e/ou fraqueza da musculatura inervada por ele.

A hanseníase, antigamente chamada de lepra, ainda é uma doença carregada de estigmas. Ela não leva à morte, mas pode causar deformidades e incapacidades físicas irreversíveis que deixam o paciente exposto a todo tipo de preconceito.

Hoje a BCG é oficialmente a única vacina que tem efeito sobre a hanseníase.

A hanseníase é uma doença de nervos
“A bactéria que causa hanseníase [Mycobacterium leprae] gosta do nervo periférico. Não do sistema nervoso central. Não leva à convulsão, nem à dor de cabeça, nem ao acidente vascular cerebral (AVC), que as pessoas chamam de derrame.

Ou seja, a doença ou acidente impede que você trabalhe apenas por algum tempo. Por isso, hoje o auxílio-doença tem o nome de benefício por incapacidade temporária. Mas isso não significa que você esteja incapaz para todas as atividades do dia a dia, mas sim para o seu trabalho ou atividade atual.

É verdade que quem tem hanseníase precisa ficar isolado? Não. Antes da medicação (PQT) o controle da doença era feito por meio do isolamento nas colônias, o isolamento compulsório, determinado pelas autoridades federais tentando evitar o contágio.