O que é fundoplicatura desgarrada?

Perguntado por: nteixeira . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.6 / 5 11 votos

Fundoplicatura desgarrada. Não envolve o aparelho. Prega gástrica (fundoplicatura) não está paralela às linhas de demarcação do endoscópio. Geralmente isto se deve a um erro técnico, onde não houve liberação adequada do fundo gástrico.

Fundoplicatura de Nissen, ou simplesmente Fundoplicatura, é um procedimento cirúrgico realizado para tratar doença do refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato. Considerada a mais usada técnica operatória para tratar a doença do refluxo gástro-esofágico (DRGE).

Ele explicou que a cirurgia antirrefluxo (fundoplicatura) custa, em média, R$ 25 mil na rede particular, mas é procedimento invasivo que pode ter efeitos colaterais desagradáveis, como dificuldade para engolir e alteração irreversível da anatomia do estômago.

De toda forma, a cirurgia de refluxo pode ser realizada se a pessoa estiver apresentando complicações, como a já citada úlcera e o esôfago de Barret. Também para aqueles que apresentam refluxo há muito tempo, com uma intensidade maior ou sintomas muito frequentes e que não conseguem ficar sem medicação.

A cirurgia tem indicação quando o paciente não se adapta às medidas comportamentais e aos medicamentos ou quando não se obtém o desaparecimento dos sintomas e da inflamação no esôfago e na laringe.

O objetivo de associar a fundoplicatura a outra cirurgia é evitar o desenvolvimento de doença do refluxo gástrico-esofágico, após o tratamento da patologia de base (por exemplo, ao realizar a miotomia – cortar o músculo – do esfíncter esofágico inferior, existe uma probabilidade aumentada de desenvolver refluxo).

Quando o refluxo é considerado grave? O refluxo é uma doença que abala a qualidade de vida. A dor, azia e desconforto podem ser consideráveis e o sono pode ser prejudicado pela tosse apneia. A presença de doenças pulmonares, como asma e pneumonias aspirativas, tornam o quadro ainda mais grave e preocupante.

Possíveis riscos da cirurgia de refluxo
As inflamações e infecções são dois riscos possíveis em todo o tratamento cirúrgico, e não é diferente na cirurgia de refluxo gastroesofágico. Outra possível complicação é a intolerância a bebidas gaseificadas.

Fundoplicatura laparoscópica
É a mais comum para pacientes com refluxo. Ela implica na correção de hérnias hiatais e na criação de uma válvula unidirecional, utilizando a superfície posterior do fundo gástrico ao redor do esôfago distal.

A alimentação deve ser de consistência pastosa ou líquida: sopas batidas, purê de batata, polenta mole, sorvete, gelatina, mingau, sucos de frutas, vitaminas, água, leite, etcc. Aliás, o emagrecimento é comum nesse período. Após 30 dias, os alimentos sólidos devem ser progressivamente reintroduzidos.

É feito através de sedação, sem necessidade de anestesia geral”, explica o médico endoscopista Admar Concon Filho. De acordo com ele, é acoplado com cateter na ponta do endoscópio, que é introduzido no esôfago do paciente. “Nós fazemos movimentos suaves, que vão ablando o local.

É extremamente importante evitar esforços como levantar objetos do chão ou carregar pesos durante até oito semanas após a realização desta cirurgia, para que a cicatrização seja adequada e a região operada possa suportar maior esforço.

A causa mais comum de estreitamentos, ou estenoses, do esôfago é a fibrose cicatricial do esôfago decorrente de esofagites por refluxo do ácido do estômago.

Causas da Esofagite Erosiva
A doença do refluxo gastroesofágico é a grande causadora dos quadros de esofagite, a inflamação dos tecidos do esôfago.

-Aliviar os sintomas dos pacientes que impactam na qualidade de vida; -Cicatrizar as células e tecidos corroídos pelo refluxo; -Prevenir complicações mais graves como câncer de esôfago, Esôfago de Barrett, úlceras no esôfago e estreitamento da passagem do alimento (estenose de esôfago).

Em suma, a cirurgia para o tratamento refluxo gastroesofágico é feita com anestesia geral, dura em torno de 30 a 40 minutos e é realizada por laparoscopia através de cinco pequenas incisões no abdômen nas quais são introduzidas pinças especiais e uma pequena câmara de vídeo.

Como todo procedimento cirúrgico, a cirurgia do esôfago tem alguns riscos: Os riscos a curto prazo incluem reações à anestesia, hemorragia ou coágulos de sangue nos pulmões ou em outros locais e infecções.

É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida. Então, o procedimento deve ser encarado com otimismo.

De acordo com o diretor-presidente da FCecon, pneumologista Edson de Oliveira Andrade, a cirurgia é considerada de alta complexidade, uma vez que consiste da remoção total do esôfago através de procedimento que dura, em média, sete horas.

Apesar de raras, as complicações que podem ocorrer após a cirurgia de hérnia de hiato incluem: sangramentos; lesões e infecção envolvendo a ferida, órgãos ou abdome; necessidade de conversão para cirurgia aberta, incapacidade de vomitar; dificuldade em engolir e recidiva da hérnia em alguns casos.

O paciente que operou uma hérnia de hiato deve fazer dieta exclusivamente líquida durante a primeira semana. Durante esse período não recomendamos nem bater os alimentos, pois os conteúdos mais pastosos/sólidos podem obstruir a transição do esôfago para o estômago, local onde a cirurgia é realizada.

Continuar lendo