O que é formado primeiro o cérebro ou o coração?

Perguntado por: lgonzaga3 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Sabia que o coração é o primeiro órgão que se forma.

Hoje sabemos que o cérebro é a base, domínio e comando de todo o comportamento humano, ele gerencia todas as emoções, pensamentos, sentimentos e ações.

Cérebro e coração estão conectados por uma emaranhada rede de nervos e neurotransmissores que garantem a comunicação entre eles. Além disso, o coração conta com seu próprio sistema nervoso intracardíaco (conhecido pela sigla ICN), que monitora e corrige distúrbios entre ambos os sistemas do corpo.

De um modo geral, o cérebro do bebê começa a ser formado após a décima segunda semana de gestação. Até nascer, o cérebro já possui milhões de neurônios, entretanto, mais de 80% das conexões entre esses neurônios irão se formar somente após o nascimento. O cérebro dos bebês é 250% mais ativo que o cérebro de um adulto.

25 anos de idade

"O córtex pré-frontal, a região mais evoluída do nosso cérebro, a região responsável pela nossa regulação emocional, começa a amadurecer a partir dos 3 a 4 anos de idade. E o cérebro só fica completamente maduro por volta dos 25 anos de idade.

A placenta começa a se formar; O cérebro e a medula espinhal começam a se formar; Os tecidos que formarão o coração começam a bater.

Desenvolvimento embrionário
O coração e os principais vasos sanguíneos, aliás, começam a se desenvolver por volta do 16º dia de gestação. Na sexta semana, já é possível visualizar o coração do bebê no ultrassom, com frequência em torno de 100bpm. Na décima semana de gravidez, o embrião é considerado um feto.

Esse processo se estende até o segundo ano de vida do indivíduo. Logo após o nascimento, somente 80% de todas as conexões estão estabelecidas. Isso se dá, principalmente, porque a bainha de mielina, camada que envolve o corpo celular dos neurônios, não está completamente formada.

O coração é um músculo autônomo e pode bater até quando retirado do corpo. A oferta de oxigênio é o que o induz a continuar ativo após a morte cerebral, e esta é suprida por respiradores eletrônicos, nos casos em que a morte ocorre em socorro hospitalar.

No nosso cérebro, é o sistema límbico o responsável por receber as informações externas e transformá-las em emoções. Desta forma, um complexo sistema nervoso e humoral é ativado e, através de reações físicas e químicas, controla o funcionamento de vários órgãos, incluindo o coração.

Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica. Então, a morte cerebral é a morte verdadeira, por conseguinte o cérebro é o último órgão a parar de funcionar.

As emoções vêm pelo que nós pensamos a respeito das situações decorridas. Portanto, o que sentimos depende da forma que vemos ou interpretamos nossas vidas e as emoções ou sentimentos são resultado disso.

O coração é inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas do ramo autonômico do sistema nervoso periférico. A rede de nervos que irriga o coração recebe contribuições dos nervos vago direito e esquerdo, além de contribuições do tronco simpático.

O sistema límbico, também conhecido como cérebro emocional, é um conjunto de estruturas localizado no cérebro de mamíferos, abaixo do córtex e responsável por todas as respostas emocionais.