O que é filamento de muco positivo no exame de urina?

Perguntado por: eandrade . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A presença de muco na urina geralmente é normal. No entanto, quando há aumento na liberação de muco na urina pode ser indicativo de problemas mais graves, como infecções do trato urinário, colite ulcerativa ou até mesmo câncer de bexiga. A presença de muco geralmente deixa a urina com aspecto turvo.

Muco, conforme apontado, é uma secreção produzida no interior das narinas e na garganta, com uma aparência viscosa e fluida. Todos os dias, o corpo forma, absorve e elimina até dois litros de catarro, mesmo quando está tudo bem com a nossa saúde.

Estes são os valores de referência esperados de uma amostra de urina:

  1. pH: deve ficar entre 5,5 e 7,0. pH acima de 7,0 pode ser indicativo de bactérias que alcalinizam a urina, ou ainda de cálculos renais ou insuficiência renal. ...
  2. Densidade: um resultado considerado normal deve ficar entre 1,005 e 1,030.

A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urocultura. A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido.

O número de leucócitos presentes na amostra, obtidos por meio da sedimentoscopia urinária, contribui para triagem de ITU, sendo que uma contagem superior a 10.000 leucócitos/mL é considerada possível indicador de infecção urinária bacteriana.

O pH da urina, em suas condições normais, mostra numerações levemente ácidas que vão de 5,5 a 7,5, usadas como parâmetro para verificar possíveis anormalidades no sistema urinário e, porventura, problemas nas regiões musculares.

Bacteriúria significa presença de bactérias na urina. A presença de bactérias na urina costuma estar associada à infecção do trato urinário (ITU), mas isso nem sempre é verdade. É perfeitamente possível ter bactérias na urina, mas não ter infecção urinária.

A flora bacteriana que é indicada no exame de urina corresponde ao conjunto de microrganismos, como bactérias e fungos, que estão naturalmente presentes na região genital de homens e mulheres, sem causar qualquer sintoma.

Qualquer tipo de alteração ou agressão ao sistema respiratório pode estimular o aumento da produção de muco, como também é chamado o catarro. Isso ocorre ao inalar fumaça, respirar alérgenos ou devido à exposição a vírus e bactérias causadores de infecções e processos inflamatórios.

Entre os principais culpados temos a poluição atmosférica, fumaça de cigarros, poeira, ácaros, pólen e pelos de animais; Hidratação para o corpo e mucosas: é importante umedecer as mucosas e a própria secreção para aliviar o seu excesso.

Alterações na cor
A cor saudável da urina é o amarelo claro. Quando esse tom está mais escuro pode ser indicativo de desidratação. Por outro lado, se a cor é mais esbranquiçada, a causa pode estar relacionada a uma grave infecção urinária ou uma fístula linfática.

A urina muito densa também pode ser considerada outro sinal de alerta para isso. Os exames laboratoriais da urina são fundamentais para o diagnóstico desse mal. Eles analisam aspectos físicos e químicos, isso envolve a acidez e a presença de cristais ou infecções.

Mais um teste que pode sinalizar o mau funcionamento dos rins – e também da via urinária - é o exame conhecido como urina I. É realizado por qualquer laboratório de análises clínicas, bastando que se faça a coleta da amostra de urina dentro de um prazo determinado - em geral, pela manhã, com a urina produzida à noite.

Se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave. Nesse estágio é comum vir acompanhada por febre alta (acima de 37.8°), calafrios e dor na região lombar.

A infecção urinária é caracterizada pelo crescimento bacteriano de pelo menos 105 unidades formadoras de colônias por ml de urina (100.000 ufc/ml) colhida em jato médio e de maneira asséptica.

Exame BTA. Esse exame avalia uma substância na urina denominada antígeno associado ao tumor da bexiga (BTA). Immunocyt. Esse exame examina as células na urina quanto à presença de substâncias como a mucina e o antígeno carcinoembrionário (CEA), que frequentemente são encontradas nas células cancerígenas.

Na leitura do sedimento urinário, os leucócitos são considerados anormais em contagens acima de 10.000/mL, independentemente de sua morfologia.

A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso.