O que é fibrilação atrial de alta resposta?

Perguntado por: avilela9 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A FA de alta resposta ventricular, comumente relacionada com o fenômeno de Ashman, é um distúrbio de condução resultado das mudanças frequência-dependentes normais na refratariedade do sistema de condução, ou seja, ocorre por aumento da condução AV por via intrínseca cardíaca, cujo batimento que segue imediatamente um ...

A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais frequente, responsável por 33% de todas as internações por arritmia. Ocorre entre 1% e 2% na população geral, aumentando significativamente com o envelhecimento e com a presença de doenças cardíacas.

A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum, afetando mais de 1% da população mundial. Fibrilação Atrial é o batimento irregular e caótico das câmaras superiores do coração. Os impulsos elétricos são descarregados de uma maneira tão rápida que o músculo atrial treme ou fibrila.

A fibrilacao atrial pode ocorrer mesmo em pessoaos sem cardiopatia evidente, sendo frequentemente denominada, nesses casos, fibrilacao atrial isolada. Embora seja responsavel por uma porporcao maior dos casos de fibrilacao atrial em jovens, sua incidencia global na populacao se eleva com a idade.

O trabalho constata que pessoas com fibrilação atrial que fazem exercícios vivem mais do que aquelas com o mesmo problema mas são inativas”, resume o cardiologista José Carlos Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmia do HCor, em São Paulo.

Os episódios ocorrem dentro de um período de 7 dias. Eles duram de alguns minutos a horas. Fibrilação Atrial Persistente: Esses são os episódios que duram de 7 dias até 12 meses. Os sintomas não param por conta própria.

Parte dos pacientes com fibrilação atrial recebe indicação médica para tomar medicamento anticoagulante de forma contínua. O objetivo é -como se diz popularmente- "afinar" o sangue para que não se formem trombos no coração, evitando seu deslocamento até o cérebro pela corrente sanguínea, o que pode provocar um AVC.

Só não se recomenda fazer atividades de grande impacto, com riscos de queda e sangramentos, como artes marciais ou escaladas”, orienta o dr. Noronha. A observação se deve ao fato de que pacientes anticoagulados podem ter mais dificuldade para estancar sangramentos.

Como se sabe, neste cenário, a maioria das FA tendem a reverter espontaneamente nas primeiras 48 h.

Em muitos casos, porém, a fibrilação atrial costuma vir acompanhada de frequências cardíacas ao redor de 120 a 140 batimentos por minuto, o que provoca sintomas, como palpitações, desconforto no peito, tonturas, cansaço e/ou falta de ar.

Como conviver bem com a fibrilação atrial? O ideal sempre é a prevenção, que ocorre a partir de mudanças de hábitos. Pessoas que não apresentam a doença podem reduzir os riscos de desenvolvê-la buscando manter pressão, colesterol, diabetes e peso equilibrados.

Quando você tem FA, o sangue do átrio pode formar coágulos. Estes coágulos, podem ser transportados para o cérebro, causando um AVC isquêmico, ou seja, uma oclusão de um vaso cerebral. Com o tratamento preventivo adequado, é possível evitar esse problema.

Existem cinco tipos principais de fibrilação atrial – diagnosticada pela primeira vez, paroxística, persistente, persistente de longa duração e permanente.

Atividade física e alimentação equilibrada afastam causas importantes da fibrilação, como excesso de peso, diabetes e pressão alta. Maneirar nos drinques e cortar o cigarro também são atitudes fundamentais para prevenir a arritmia.