O que é feito no caso de infarto?

Perguntado por: arezende . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Ainda sobre isso, não é recomendado, mas caso você veja que a ambulância vai demorar mais que 20 minutos, talvez colocar a pessoa no carro e ir para o hospital mais próximo, possa salvar uma vida. Ressaltamos que o ideal é aguardar o socorro, apenas faça isso em casos extremos.

Segundo o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, é muito difícil reverter completamente os danos causados por um infarto. Ainda assim, a rapidez do atendimento é muito importante para tentar preservar o maior número possível de células musculares do coração, comprometidas pela interrupção do fluxo sanguíneo.

Quem passa por essa condição tem três possibilidades: receber tratamento adequado e sobreviver; receber atendimento hospitalar, mas não ter o quadro revertido, levando à morte em até 24 horas; ir a óbito instantaneamente, o denominado infarto fulminante.

A internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é necessária para todos que sofrem o infarto. Mas já na emergência o paciente deverá ser submetido aos primeiros atendimentos”, explica o dr.

Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita. Geralmente, a falta de oxigênio e nutrientes mata a maioria das células cardíacas.

Forte dor no peito, sudorese e dores no braço esquerdo são alguns dos sintomas do infarto agudo do miocárdio que podem levar o paciente até a morte. Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Depois do infarto, paciente deve repousar por três dias
No caso do problema ser considerado mais leve, o paciente deverá permanecer em observação intra-hospitalar por, no mínimo, três dias, já que paradas cardíacas e arritmias fatais podem acometê-lo nos primeiros dias.

Outra indicação bastante comum é a realização de cateterismo cardíaco nos casos de infarto agudo do miocárdio. O exame permite identificar o local exato da obstrução que está causando o infarto e, assim, permitir a desobstrução imediata da artéria através de Angioplastia com implante de stent.

De acordo com a cardiologista Ana Cláudia Rollemberg, especialista pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), a resposta é sim. “Porém, em alguns casos a pessoa pode manifestar sintomas horas ou até dias antes do infarto. Essa condição pode indicar que já há obstrução de uma artéria coronária.”

O infarto fulminante é aquele que surge de repente e que muitas vezes pode causar a morte súbita, que pode ocorrer de 1 a 24 horas após o início dos sintomas, como dor no peito que pode irradiar para o braço, falta de ar ou suor frio, por exemplo.

Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são: Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos; Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);

O infarto fulminante é aquele que leva o paciente a ter parada cardíaca em poucos minutos. Se não houver pronto atendimento, o risco de sobreviver é muito pequeno. Geralmente é preciso um cardio desfibrilador por perto para salvar o paciente. Dr.

Médicos afirmam que casos de infarto ocorrem com mais frequência em homens a partir dos 35 anos. Em mulheres, depois dos 40 ou 50 anos. No caso delas, o risco do problema cardíaco é menor do que em homens porque o estrogênio protege tanto a pressão arterial quanto o controle do colesterol.

Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas mulheres, após 65.

Segundo recomendações médicas, o socorro à pessoa com infarto deve ocorrer em até uma hora. Cerca de 50% das vítimas não sobrevivem a tempo de serem atendidas. Por outro lado, aproximadamente 90% das pessoas que chegam ao hospital nesse prazo têm grandes chances de sobreviver.