O que é feito na autópsia?

Perguntado por: oguimaraes . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Algumas etapas da autópsia são:

  • Pesagem do corpo;
  • Análise das vestimentas, acessórios e objetos de valor;
  • Identificação de resíduos de pólvora ou outras substâncias;
  • Verificação de tatuagens ou cicatrizes;
  • Detecção de ferimentos prévios ou que possam ter causado a morte;
  • Exame minucioso dos órgãos internos.

Para descobrir as causas da morte, o profissional parte a análise de órgãos a partir de três cavidades do corpo. São elas: abdome, tórax e crânio. Portanto, para mortes suspeitas ou violentas, naturais sem assistência médica ou doenças raras, ou inexplicáveis, ocorre a necropsia.

Como é feita a preparação do corpo na funerária
A tanatopraxia, portanto, possui como papel principal a completa desinfecção e conservação do corpo, a fim de destruir os microorganismos que o corpo humano passa a excretar após a perda dos sinais vitais.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

2) Putrefação
Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

Uma autópsia em uma empresa particular pode custar mais de US$ 10 mil e os planos de saúde não oferecem cobertura para esse serviço, mas muitas famílias acreditam que saber a verdade compensa o valor gasto.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.

Ao fim do exame necroscópico o patologista emite o atestado de óbito, com a identificação e as causas da morte. Com esse documento em mãos, a família consegue retirar a certidão de óbito em um cartório e sepultar seu ente.

Quando um cadáver deve ser encaminhado para exame no IML? Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML: morte violenta (por acidente de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada.

Desta forma, o IML atua somente em ocorrências que envolvam óbitos por causa externa (ou não-natural). É aquele que decorre de lesão provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente ou morte suspeita), qualquer que tenha sido o tempo entre o evento lesivo e a morte propriamente.

Morte suspeita: aquela em que suas circunstâncias e sinais externos não são capazes de definir se a morte foi natural ou violenta – necessário relatório médico, pericial ou policial descrevendo as justificativas de enquadramento como morte suspeita ou morte natural.

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório.

Evitar tocar no morto
Tocar ou mesmo beijar o morto durante o velório, nesses casos, faz mal à saúde sim. E embora seja difícil de controlar os impulsos em um momento de comoção, é importante para a saúde que isso não ocorra. O principal motivo é que todo cadáver possui um potencial infeccioso.

Neuza explica que a função de um técnico em necropsia é abrir um cadáver, mexer em todos os órgãos, retirá-los caso seja necessário e fechar o corpo. Enquanto isso, o médico legista ou patologista faz as análises para concluir o laudo e as causas da morte.

A técnica consiste em injetar uma mistura de formol e fenol no cadáver forçando o sangue a sair do sistema circulatório. O fenol possui a propriedade de matar todos os micro-organismos presentes enquanto o formol, por sua vez, é um fixador de células que impede a decomposição.

Os cadáveres são frescos, mas os alimentos ingeri- dos horas antes de morrer, nem tanto. Assim, quando aberto o abdômen dos cadáveres, por vezes o odor se assemelha ao de dejetos fecais; outras vezes, quando coletado o material do es- tômago, um forte cheiro similar ao de vômito era exalado.