O que é fazer um Ori na Umbanda?

Perguntado por: iribeiro . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Ori é o primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.

Você deve cuidar de seu Orí como cuida de seu corpo: com água limpa e cristalina, com boas palavras e bons pensamentos, com coragem, com autoestima, com boas ideias, com a aprendizagem de algo novo, com o movimento do corpo, com generosidade e bom caráter. Orí se importa igualmente com seu corpo.

Louvar Orí diariamente, em jejum, e com disciplina é uma das maneiras eficientes de estar despertando Orí, para que ele traga novas oportunidades, novas pessoas para a sua vida que te ajudem a caminhar no rumo certo ao seu destino.

Ele está literalmente dentro do nosso crânio de forma não física, invisível, perceptível, porém potente, absoluto e onipotente. Podemos considera-lo por si só a Centelha Divina do Criador que habita em todos nós. Esse é Orí.

Caso você queira saber realmente qual é o seu Orixá, é preciso conversar com um Pai ou Mãe de Santo. Através do jogo de Búzios eles irão encontrar o seu Orixá de cabeça. Procure um terreiro de sua confiança, participe da comunidade e desenvolva seu caminho espiritual.

Ori significa, literalmente, cabeça e é, misticamente, o primeiro Orixá a ser cultuado. Seu objetivo é o de alimentar o Ori Eledá, seja qual for o sexo, raça, profissão, idade, nível social da pessoa.

Orí é um Orixá (ou seja, são espíritos cultuados) que não tem um assentamento em compartimentos de louças, barro ou ferros como nós religiosos de matriz africana entendemos. Ele está literalmente dentro do nosso crânio de forma não física, invisível, perceptível, porém potente, absoluto e onipotente.

Existem mais de 400 orixás na mitologia iorubá, mas alguns deles se tornaram mais famosos no Brasil, como é o caso de Exú, Oxalá, Ogum, Oxóssi, Iemanjá, Xangô e Iansã.

O litúrgico é mais simples, saudar Ori todos os dias, passar as mãos na cabeça com delicadeza ao acordar, reconhecer Ori como a parte de Eledunmare em cada um de nós, cantar um belo orin de coração, ser positivo, ser grato, reconhecer Ori como seu Eledá e finalmente: o Bori.

Na cultura do candomblé, adereço protege o ori (cabeça, na língua yorubá). “Autoestima, elegância, empoderamento e sabedoria”. É assim que uma das fundadoras do bloco afro baiano Ilê Ayiê, a estilista Dete Lima, define a transformação que um turbante é capaz de fazer.

O trabalho é compreendido como um ritual poeticamente inspirado na prática de ofertar comidas para a cabeça em cerimônias religiosas de matriz afro-brasileira. Bori: da fusão bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, literalmente traduzido significa “Oferenda à Cabeça”.

Aquele que descumprir o preceito deverá fazer a maioria dos processos da iniciação novamente, pois não valerá de nada se ele não cumpriu o preceito, além de não merecer o sagrado, pois prefere se divertir nos prazeres carnais ao invés de colocar o orixá em primeiro lugar.

Orixás são deuses cultuados pelas muitas crenças africanas, sendo ligados à família e aos clãs. No Brasil, são cultuados os seguintes orixás: Exú, Ogun, Omulu, Xapanã ou Abaluaiê, Xangô, Yasan, Oxossi, Nanan, Yemanjá, Oxum, Oxunmarê, Ossain e Oxalá. Os orixás detêm axés vinculados à natureza.

Ebo Iyònu: Sacrifício para transformar a Raiva, Ódio em Afeto ou para obter os favores de um Orisa ou Ancestral.

Para que você responda de uma vez por todas a pergunta como saber meu Exu guardião, pesquise pelos terreiros mais próximos de você. Se na sua cidade existir algum, faça uma visita, converse com as pessoas que participam e procure saber o procedimento para descobrir o Exu guardião. Confie sempre na sua intuição.

Orixá de cada signo – Exú
Rege os signos de Escorpião e Gêmeos. Exú é uma entidade muito brincalhona, divertida, cheia de truques e muito comunicativa, à semelhança dos geminianos. Mas possui também muita energia sexual, característica dos escorpianos.

Uma delas é o ritual de iniciação, na qual uma pessoa se prepara para se tornar filha de um orixá. “Primeiro ela tem que agradar a todos os orixás da natureza, Oxum, Xangô, Oxossi, os orixás do rio, da mata e das cachoeiras. Ela fica no roncó por 16 dias.

No candomblé, Ori é um Orixá pessoal (um deus portador da individualidade), que mora dentro da cabeça das pessoas. Ele guia e acompanha as pessoas mesmo antes do nascimento, até a sua morte. Exemplo de uso da palavra Ori: A cerimônia de equilíbrio do Ori, se chama Bori.

Pode ser dois Orixás masculinos? Pode. É isso.

Segundo ele, o ano é propício a realizações de grandes projetos. Exú, Oxóssi e Oxum são os orixás regentes de 2023, segundo informações do presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA), Leonel Monteiro.

Tem como função reequilibrar a pessoa, trazendo paz para o Orí/juízo/cabeça de quem tomar. É um banho composto por folhas de Yemanjá, e Oxalá. Leia a bula do banho e o modo de uso. Tem o intuito de tirar todas as energias ruins que estejam na pessoa, por exemplo, a energia da INVEJA (OLHO GROSSO).