O que é fator reumatoide alto?

Perguntado por: rmelo . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Assim, níveis elevados de fator reumatoide normalmente indicam a presença de uma doença autoimune, como artrite reumatoide, lúpus ou síndrome de Sjogren, embora algumas pessoas saudáveis também possam ter um aumento neste tipo de proteínas.

O tratamento
Existem diversas classes de medicamentos usadas para controlar a artrite — de anti-inflamatórios à base de corticoides aos chamados DMARDS, drogas antirreumáticas modificadoras da doença. Esses últimos são medicações biológicas injetáveis que anulam o processo inflamatório que se apodera das articulações.

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Crônica e progressiva, a doença se caracteriza pelo surgimento de cicatrizes no tecido dos pulmões, fazendo com que se tornem mais rígidos, o que dificulta a respiração e provoca sintomas como falta de ar e tosse seca. Nos casos mais graves pode ser necessário passar por um transplante de pulmão.

É o que ocorre em algumas enfermidades autoimunes, como a síndrome de Sjögren – doença em que o sistema imunológico ataca glândulas produtoras de lágrima e saliva, além de poder causar artrite crônica, simulando artrite reumatoide –, a sarcoidose, além de males infecciosos (como a tuberculose) e câncer, entre outras3.

Reação positiva: nítida aglutinação – indica presença de PCR em concentrações acima de 6 mg/L. – Reação negativa: ausência de aglutinação – indica concentração de PCR inferior a 6 mg/L.

O destaque, na publicação, é um anticorpo denominado fator reumatoide, o qual está presente no sangue de quem sofre da doença, que causa inflamação nas articulações, prejudicando suas funções. Esse anticorpo reage contra as imunoglobulinas G, uma proteína do nosso organismo.

Na artrite reumatoide (AR), o sistema imunológico ataca o próprio organismo e causa inflamação crônica, prejudicando as articulações principalmente. Mas, outras partes do corpo também podem ser afetadas pela doença, tais como os nervos, o coração os olhos e os pulmões.

A causa da artrite reumatoide é desconhecida. É uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca os tecidos saudáveis por engano. Infecções, genes, mudanças hormonais e fatores ambientais, como o cigarro, podem estar relacionados com a doença.

Ademais, o sedentarismo pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro e dificultando a melhora. Dor, rigidez, fadiga e a ansiedade/medo de que advenham crises de ataque/recidiva da doença podem fazer com que exercícios físicos não sejam atraentes para o paciente.

Alguns dos exames que podem ser solicitados pelo médico são2: Hemograma completo. Velocidade de hemossedimentação. Proteína C reativa.

Os exames comumente mais utilizados são VHS (velocidade de hemossedimentação), PCR (proteína C reativa), ASLO (antiestreptolisina O), FR (fator reumatóide), FAN (veja aqui - fator antinuclear), ANCA (anticorpos anticitoplasma de neutrófilo).

Os principais exames para doenças reumatológicas são exames físicos e laboratoriais. Além deles, para a conclusão da hipótese diagnóstica, também são utilizados exames de imagem, como a ressonância magnética, radiografia, densitometria óssea e tomografia computadorizada.

Algumas causas podem esclarecer uma piora da artrite reumatoide: Você pode estar atravessando uma crise da doença. A doença não tem cura, do mesmo jeito que ela desaparece por algum tempo, ela pode retornar com intensidade; Vivenciando uma situação de pressão emocional (estresse, ansiedade, etc);

Assim como outras doenças incapacitantes, é possível sim conseguir o benefício e se aposentar por artrite ou artrose. Mas, antes de tudo, é preciso entender que são necessários alguns requisitos e perícias temporárias para determinar se o segurado realmente tem direito.

Medicamentos modificadores do curso da doença – sintéticos

  • Metotrexato: comprimidos de 2,5 mg; frascos de 50 mg/2ml.
  • Sulfassalazina: comprimidos de 500 mg.
  • Leflunomida: comprimidos de 20 mg.
  • Hidroxicloroquina: comprimidos de 400mg.
  • Cloroquina: comprimidos ou cápsulas de 150 mg.
  • Tofacitinibe: comprimido de 5mg.