O que é estresse materno?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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O termo Mommy Burnout é utilizado para definir a exaustão e o estresse crônicos de mamães sobrecarregadas em sua rotina e função materna. Esse termo é derivado da Síndrome de Burnout profissional, no qual esse estado de tensão emocional e estresse são provocados por condições de trabalho extenuantes.

O ESTRESSE DA PANDEMIA
"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP).

Sentir-se cansado(a) após um longo dia de trabalho, seja dentro ou fora de casa, é normal. Afinal, quem nunca sonhou em terminar todas as tarefas, tomar um banho e se jogar na cama? Diante da vida agitada, esse sentimento costuma ser recorrente, especialmente para as mães.

Sozinho, não! De acordo com Lorena, o estresse não afeta a produção de leite e não tem o poder de diminuir o fluxo e secar o leite materno. “Se após qualquer momento estressante você persistir com a amamentação e o seu bebê continuar com a pega e sucção adequada, tudo fluirá normalmente”, explica.

A sobrecarga ocorre quando várias atividades estão concentradas somente na mãe: cuidar dos filhos e da casa, acompanhar o rendimento escolar das crianças, manter um relacionamento saudável com o parceiro, fazer compras, cuidar do próprio corpo, etc.

7 dicas para que os pais tenham mais paciência com as crianças na quarentena

  1. Respire. ...
  2. Reflita sobre o motivo da impaciência. ...
  3. Dialogue. ...
  4. Estabeleça limites claros. ...
  5. Lembre-se que se trata de uma criança. ...
  6. Crie momentos com o pequeno. ...
  7. Reconheça seus erros.

“É sobre adotar uma postura gentil em relação a si mesma, dando para si o que você precisa em um momento difícil, seja um banho demorado, seja pedir ajuda para alguém porque você precisa relaxar”, orienta Adriana.

Dentre esses sinais, está o estado mental da mamãe. Os hormônios que as mães produzem quando experimentam emoções passam pela placenta. Assim, se a mamãe está muito triste ou deprimida, o bebê consegue sentir. Esse estado emocional afeta o desenvolvimento do bebê durante grande parte da vida.

Com o aumento da frequência cardíaca da mãe, são liberados hormônios, o que aumentam o ritmo cardíaco do bebê, ou seja, ele é afetado de forma física e não emocional (até aonde a ciência compreende). Chorar é uma ação normal.

O bebê sente tudo o que a mãe sente. Isso já não é novidade para ninguém. Se a mãe está agitada, triste ou esbanja alegria, o bebê certamente saberá. “Quando a mãe deixa de ter sentimentos positivos, o bebê tende e se mexer menos dentro do útero, o que interfere ainda mais no bem-estar da gestante”, diz Leite.

A atividade fetal aumenta ou diminui, assim como o sono. Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio.

A mãe se sente frágil, emociona-se facilmente, tem alterações de humor, sente falta de confiança em si própria e pode se sentir incapaz de cuidar do bebê, da casa e da família. A tristeza pós-parto pode ser causada por vários motivos. A mãe precisa se acostumar com o corpo não-grávido e se adaptar ao fato de ser mãe.

Incompreensível porque para quem está de fora e para aquelas que estão vivendo esse momento pela primeira vez, é difícil compreender que mesmo um momento tão desejado e planejado (e por isso, muito romantizado), possa trazer a sensação de solidão.

A primeira coisa: alterar as posições de mamada, para que o bebê consiga drenar todos os quadrantes mamários. Outra ideia é fazer compressas mornas e massagem antes da mamada para ajudar a liberar esse duto antes de o bebê mamar. “Mais uma coisa que funciona muito bem é amamentar na posição quatro apoios.

Dor causada por gases
Você vai notar que o bebê se "espreme" e se contorce, e parece ter alívio quando solta um pum ou quando consegue fazer cocô. Ele também pode começar a chorar no meio de uma mamada.

Níveis elevados de estresse podem reduzir a ocitocina e, assim, dificultar o processo de amamentação. A prolactina, hormônio responsável por estimular a produção do leite materno, também pode sofrer interferências em decorrência da exaustão.

Para ser uma boa mãe, muitas mulheres acreditam que precisam doar-se completamente e atender a todas as expectativas e interesses de seus filhos, acreditam na perfeição da maternidade e sofrem constantemente com a sensação de estarem sempre abaixo das expectativas sociais relacionadas à maternidade.

“Boa mãe não é aquela que se sacrifica pelos filhos e pela família. Mas aquela que vive em harmonia com as próprias necessidades e as do filho”. Uma mãe que encontrou esse equilíbrio na vida cotidiana é simplesmente mais feliz e, claro, isso é bom para os filhos também.

A sensibilidade materna é definida por Mary Ainsworth como a capacidade da mãe reconhecer, interpretar e responder adequadamente aos comportamentos e sinais do bebê.

O vínculo materno é um laço que conecta a criança com sua mãe, possibilitando um modelo íntimo de relação que será essencial para fortalecer o senso de segurança e de autoestima dos pequenos.

Que os bebês são criaturinhas extremamente frágeis nós já sabemos. Mas o real motivo para que eles fiquem doentes com frequência é o fato de que, assim como o restante do corpo, o sistema imunológico, responsável pela defesa do pequeno, ainda está em fase de desenvolvimento e formação.