O que é espasmo no AVC?

Perguntado por: lteles . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Sobre a espasticidade causada pelo acidente vascular cerebral. Se você sofreu um AVC, pode ser que comece a apresentar sintomas de espasticidade. A espasticidade é causada por dano ou lesão a uma parte do sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal) que controla o movimento voluntário.

O estreitamento de grandes artérias do cérebro é o que chamamos de vasoespasmo cerebral. Normalmente, isso acontece após uma hemorragia subaracnóidea decorrente do rompimento de um aneurisma cerebral. O estreitamento de grandes artérias do cérebro é o que chamamos de vasoespasmo cerebral.

Seria um fenômeno idêntico ao espasmo que se verifica nas artérias dos membros, impedindo a circulação no segmento do membro subjacente à trombose de carácter incompleto.

Os tratamentos para a espasticidade podem incluir toxina botulínica e outros medicamentos injetados que paralisam os músculos afetados. Na sequência de tais injecções, um programa multidisciplinar (MD) reabilitação (normalmente entregue por dois ou mais profissionais de saúde) é freqüentemente empregado.

Quando o cérebro deixa de receber sangue e oxigênio, seja por conta de uma obstrução ou rompimento de artéria, os danos podem ser irreversíveis e comprometer funções diversas, como fala, visão e movimentação de membros superiores e inferiores.

A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.

A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc. Uma nova rotina se inicia neste momento, diferente da maneira como era o modo de vida antes do AVC.

O espasmo é uma contração involuntária do músculo ou de um conjunto de músculos, que pode acontecer em diversas situações e atingir pessoas de todas as idades.

Se a contração muscular espasmódica for superficial, como na maioria das vezes, não é preciso buscar um médico. O corpo se encarrega de corrigir o problema. Porém, se o espasmo for crônico e afetar o mesmo local por muito tempo, é preciso ir a uma consulta médica.

Espasmos podem ocorrer por uma variedade de razões: um trauma súbito ou extensão da coluna vertebral ou dos músculos e tecidos que a suportam, tal como ocorre em uma entorse, ou algum outro tipo de distúrbio mecânico que possa provocar a compressão ou irritação do nervo espinhal.

São provocados pelo estresse emocional e físico, má qualidade do sono, desidratação, estiramento de músculos e ligamentos, sobrecarga muscular, atividade física além do limite, fratura óssea, torção ou contusão, gravidez, abuso do álcool e excesso de cálcio, magnésio, sódio e potássio.

De acordo com o médico neurocirurgião, Dr. Marcelo Valadares, eles são divididos em dois grupos: os espasmos clônicos, que alternam a contração e o relaxamento; e os espasmos tônicos, que consistem em enrijecimento persistente e dolorido dos músculos.

Uma convulsão é uma descarga elétrica anômala e desregulada que ocorre no cérebro e interrompe temporariamente a função normal do cérebro. Os espasmos infantis duram apenas alguns segundos, mas normalmente, ocorrem um após o outro em uma série que dura vários minutos.

Na maioria dos casos, não há motivos para se preocupar, pois é uma reação fisiológica (ou seja, natural do corpo) e que não prejudica o bem-estar ou a qualidade de vida do paciente.