O que é escamoso glandular e Metaplasico?

Perguntado por: apereira . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A metaplasia escamosa consiste em um processo de transformação do epitélio glandular para epitélio escamoso que ocorre principalmente em mulheres jovens, o que as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesões intraepiteliais cervicais e ao risco de infecção pelo HPV (HWANG et al, 2012).

Uma célula escamosa sai, surge um pedaço de epitélio glandular e o organismo regenera a célula escamosa. Essa regeneração que, aliás, é contínua no colo do útero, é chamada de metaplasia escamosa. Metaplasia escamosa não é um problema, e sim uma solução.

É um tipo de revestimento celular do colo uterino.

A presença dos epitélios escamoso, glandular e metaplásico, ou seja, células metaplásicas no exame de Papanicolau, configura-se como indicativo de boa qualidade da coleta citológica, visto que as mesmas são as responsáveis pela quase totalidade da origem dos cânceres de colo de útero (LESSA et al.,2012).

O termo metaplasia significa que a célula original do órgão em questão ( no caso o colo do útero) está sofrendo alterações para proteger-se de uma possível agressão crônica ao órgão. O termo reativo explica exatamente isso, uma reação a agressão ao tecido.

A metaplasia escamosa imatura como resultado do exame citopatológico de colo uterino significa uma reparação, ou seja, decorre de lesões da mucosa do colo com exposição do estroma e pode ser originado por quaisquer agentes que determinem um processo inflamatório – como candidíase, vaginose bacteriana, etc.

Sintomas. A metaplasia intestinal não costuma causar sintomas, mas está mais frequentemente associada à infecção por H. pylori e pode evoluir para gastrite e úlceras gástricas e intestinais.

A metaplasia não evolui habitualmente para o cancro. É considerada uma condição pré-neoplásica (ver “neoplasia" mais à frente) que deve ser vigiada – e que, a dar sinais de progressão, deve ser removida. Se a inflamação/infecção não for controlada, a metaplasia pode evoluir para uma displasia.

Qual o resultado do preventivo é preocupante? Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3).

A metaplasia escamosa do colo uterino indica a substituição fisiológica do epitélio colunar evertido na ectocérvix por um epitélio escamoso recém-formado de células subcolunares de reserva. A região do colo uterino onde metaplasia escamosa ocorre é denominada de zona de transformação.

Epitélios representados na amostra são os tipos de células encontrados no exame de Papanicolau. As células normalmente encontradas são as escamosas, glandulares e metaplásicas. Inflamação é diferente de infecção. Significa que há células de defesa.

O Papanicolaou é um exame excelente para encontrar células cancerosas e células que poderiam se tornar um câncer. O HPV é um vírus que pode provocar alterações nas células do colo uterino. O exame de HPV verifica a presença de vírus. Pode ser feito durante ou ao mesmo tempo em que é realizado o Papanicolaou.

Negativo para malignidade: significa que não há lesão sugestiva ou precursora de um câncer; Alterações inespecíficas; Alterações que sugerem uma lesão.

Portanto, amostra com epitélio escamoso, é normal. O que deve ser avaliado, é se nessas células ou nas outras, existe algum tipo de lesão. Em caso de dúvida, procure um ginecologista.

8 – Células metaplásicas estão associadas a alguma alteração? A metapalsia é um processo fisiológico do colo do útero, que é dinâmico e responsivo hormonalmente. O achado dessas células não indica nenhuma lesão e não requer nenhum tipo de atenção especial.

As células escamosas (ceratinócitos) são as principais células estruturais da epiderme (camada externa da pele). O carcinoma de células escamosas é o câncer dessas células.

– A metaplasia é o resultado da reprogramação de células precursoras que se diferenciam ao longo de uma nova via. – Substituição do epitélio glandular endocervical por células de reserva subcolunares, que se diferenciam em epitélio escamoso (maduro ou imaturo).