O que é dispepsia nervosa?

Perguntado por: ereal . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Chama-se também de dispepsia funcional quando há dor ou desconforto no estômago de maneira crônica, porém não há alguma alteração no sistema digestivo que justifique os sintomas. Não obstante, pode ser chamada de indigestão crônica, dispepsia nervosa ou dispepsia não ulcerosa.

Como é feito o tratamento
Para aliviar os sintomas de dispepsia o médico pode recomendar o uso de analgésicos, para aliviar a dor no estômago, assim como medicamentos inibidores da produção de ácido, usados para tratar a úlcera péptica, como Omeprazol ou Esomeprazol, por exemplo.

O tempo de tratamento na dispepsia funcional seria de 4 a 8 semanas de IBP. Caso não haja resposta clínica, a medicação deve ser suspensa e outras opções, tentadas. Por outro lado, nos pacientes respondedores, deve-se sempre fazer tentativas de suspender o IBP a cada 6 a 12 meses.

Esta doença pode ser resultado do uso de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios. A maioria dos casos, porém, é causada pela infecção do estômago por uma bactéria, o Helicobacterpylori.

Alimentos ricos em fibras colaboram para o melhor funcionamento do intestino, tais como: mamão, ameixa, laranja, mexerica, hortaliças preferencialmente cruas e leguminosas (feijões, lentilha, grão-de-bico).

Dispepsia é o nome que se dá para má digestão. Isso precisa ser bem investigado pelo gastroenterologista clínico. O tratamento bem feito inclui remédios e sobretudo mudanças nos hábitos de vida e alimentação adequada.

O sintomas da dispepsia normalmente são chamadas de forma errada de gastrite. Em geral, a gastrite não apresenta tantos sintomas – os pacientes referem um pequeno incômodo estomacal, como queimação na “boca” do estômago, para alguns, melhora, mas, para outros, piora com as refeições.

Dyspepsia. A dispepsia divide-se em dois grandes grupos: um secundário, a doença orgânica, e outro denominado dispepsia funcional (DF). A dispepsia orgânica (DO) pode ser definida como a secundária a lesões específicas, como úlcera péptica, esofagite, câncer gástrico e colelitíase.

Histórico familiar de câncer gástrico, baixa escolaridade e dieta hipersódica foram considerados fatores de risco para dispepsia, sugerindo que é uma doença multifatorial. O estilo de vida é considerado como importante determinante da saúde da população principalmente no que tange a hábitos alimentares.

Entre eles estão azia, queimação, aquela sensação de estômago cheio ou inchaço abdominal. Também é possível sentir dor constante ou em pontadas, enjoos, vômitos e arrotos frequentes; ou até perda do apetite e diarreia.

Sintomas de gastrite incluem perda de apetite, soluços e fezes escurecidas.

A dispepsia está mais relacionada a certos hábitos. Veja: Consumo excessivo de bebidas alcóolicas. Ingestão de alimentos.

A domperidona é um medicamento que torna mais rápida a movimentação do alimento através do esôfago, estômago e intestinos, de tal maneira que o alimento não fique parado por muito tempo em um mesmo local, ou haja refluxo do mesmo.

Possíveis causas do “estufamento”
Umas das razões mais conhecidas para o estômago inchado é o excesso de gases, resultante de maus hábitos alimentares, falta de exercício físico e combinações de alimentos difíceis de digerir (repolho, brócolis, feijão e batata).

Atualmente, o leite não é indicado por causa do efeito de tamponamento (resistência às alterações de pH no organismo) e rebote na secreção do ácido gástrico. Em outras palavras, as proteínas e o cálcio do leite estimulam a secreção de ácido clorídrico no estômago, o que piora os sintomas.

Quais os tipos de gastrite?

  • Gastrite aguda. Caracteriza-se pela presença da bactéria Helicobacter pylori na parede do estômago. ...
  • Gastrite crônica. ...
  • Gastrite nervosa. ...
  • Gastrite enantematosa. ...
  • Gastrite eosinofílica.

Através da endoscopia digestiva alta se observa diretamente o revestimento interno do esôfago, estômago e duodeno, sendo este o exame mais importante para esclarecer o diagnóstico.

Dispepsia funcional, de acordo com os critérios de Roma III, é definida como presença de um ou mais dos seguintes sintomas: saciedade precoce, plenitude pós-prandial, dor ou queimação epigástrica na ausência de doenças orgânicas sistêmicas ou metabólicas que possam explicar a sintomatologia.

O que é a pangastrite? Trata-se de uma gastrite que pode ser causada pela bactéria H. pylori, por doenças autoimunes, consumo excessivo de álcool ou pelo uso contínuo de aspirinas, corticoides ou anti-inflamatórios.