O que é dislexia teste?

Perguntado por: lsalgado . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Os testes de dislexia avaliam como a criança recebe e processa as informações e o que faz com elas. Os testes determinam se uma criança aprende melhor por informações auditivas, visuais ou cinestésicas.

Não. Em contraste com a crença popular, pessoas com dislexia geralmente não têm propensão de ver letras ou palavras ao contrário. Na verdade, o déficit responsável pela dislexia reside no sistema de linguagem, e não no sistema visual.

Quais são as causas da dislexia? A dislexia está relacionada principalmente à carga genética. Alterações cerebrais, dificuldades de comunicação entre os neurônios e desenvolvimento tardio do sistema nervoso central são algumas causas que podem explicar a existência do transtorno.

Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura. Em geral, a dislexia ocorre em várias pessoas da mesma família, sendo mais comum nos meninos do que nas meninas.

Existem três tipos de dislexia:

  1. Dislexia visual. Como o próprio nome diz, na dislexia visual, o indivíduo tem dificuldade em visualizar corretamente as palavras e reconhecer o lado correto das letras e números, o chamado espelhamento. ...
  2. Dislexia auditiva. ...
  3. Dislexia mista.

Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.

Para um disléxico é fácil pensar fora dos padrões pois é assim que seu cérebro normalmente funciona. Em nossa mente a razão perde espaço para a sensibilidade, o simples acumulo de conhecimento pouco vale, o que nos diferencia são as multi-conexões que ficam pipocando em nossa mente.

Segundo o relator do caso, desembargador federal Luís Alberto d'Azevedo Aurvalle, o déficit de atenção e a dislexia não configuram deficiência.

O laudo poderá ser fornecido por qualquer profissional da saúde (Psicólogo ou Fonoaudiólogo), no entanto várias instituições exigem que o laudo seja assinado por médico (em geral Neurologista, Neuropediatra ou Pediatra), o que traz mais esse profissional para a equipe multidisciplinar.

"O que piora a dislexia sem dúvida nenhuma são situações de estresse. Situações em que a pessoa está em alerta, de repente, ela está pressionada por alguma razão. Essa dificuldade que ela já tinha de fala, de compreensão e de escrita, sem dúvida, pode piorar", afirma a neurologista Ana Paula.

Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).

Apesar de ser recomendado que diagnóstico seja feito após o final do oitavo ano de vida, os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento dos filhos a partir dos 2 anos e meio, fase em que alguns sinais já podem indicar o transtorno.

Na dislexia adquirida, o indivíduo tem a área cerebral danificada por algum acidente (Área de Wernicke). Na dislexia genética existe uma disfunção no cromossomo 6, porém não significa que por ela ser genética, seja hereditária. Ou seja, o pai e a mãe podem ser disléxicos, mas os filhos não, ou vice-versa.

Aparentemente o cérebro de crianças com dislexia apresenta um padrão de ativação neural mais difuso, com dificuldade em gerar associação do campo visual da leitura. Pode exigir mais atenção no recrutamento das palavras do que em estágios mais avançados de leitura e tem necessidade de enviar um grande esforço mental.