O que é Disgrafia Dislexa?

Perguntado por: lfreitas . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Baseado em estudos realizados por meio de pesquisa bibliográfica, constatou-se que a dislexia e a disgrafia são transtornos ou dificuldades que um indivíduo possui na leitura ou na escrita.

A disgrafia é um transtorno de aprendizagem apresentado tanto em crianças quanto em adultos (ainda que seja mais comum diagnosticá-la no período da infância). A característica mais evidente desse distúrbio é a caligrafia ilegível, isto é, uma escrita de difícil compreensão.

Na disgrafia, os sintomas são muito relacionados ao ato motor: traços muito grossos ou finos, pequenos ou grandes, letras separadas ou ilegíveis, dificuldade em usar lápis ou caneta, letras trêmulas, borrões e desorganização geral no papel são alguns dos sinais.

O impacto da disgrafia no processo de aprendizagem
Isso porque a criança ou adulto com disgrafia consegue ler e entender. A dificuldade mesmo está quando essa pessoa tenta passar tudo para um papel por meio da escrita.

Confundem letras e palavras parecidas, revertendo-as por vezes – por exemplo: /b/ por /d/ ou /apartar/ por /apertar/. A escrita tende a ser inconstante, apresentando letras de tamanhos diferentes, omissões, rotações, inversões, sendo as emendas e as rasuras frequentes.

Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.

Diagnóstico da dislexia
Por isso, além da avaliação com o médico neurologista, o diagnóstico do distúrbio pode incluir a avaliação psicológica e/ou psicopedagógica, exame de audiometria, exame oftalmológico, testes de fluência verbal e avaliação do desempenho cognitivo.

A disgrafia pode aparecer como uma dificuldade com a ortografia, caligrafia e problemas para colocar pensamentos no papel. O cérebro da pessoa com disgrafia tem dificuldade para processar palavras e escrever.

Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

“A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodificação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização.

Existem dois tipos de disgrafia: motora e perceptiva.

As causas da disgrafia são: Pobreza nas competências motoras; Instabilidade no temperamento; Deficiência na percepção de imagens, principalmente de letras e palavras.

O diagnóstico e o tratamento
Já a disgrafia pode ser tratada com um terapeuta ocupacional, um psicomotricista ou algum fonoaudiólogo especializado na área.

O fonoaudiólogo pode realizar o diagnóstico e indicar um tratamento para a disortografia, mas o acompanhamento com um psicopedagogo também é fundamental. A disgrafia pode ser diagnosticada e tratada por um terapeuta ocupacional, um psicomotricista ou mesmo um fonoaudiólogo, desde que especializado na área.

A disgrafia é normalmente identificada quando a criança aprende a escrever. No entanto, um distúrbio da expressão escrita pode permanecer não reconhecido durante os primeiros anos escolares, à medida que a habilidade de escrita de uma criança continua a se desenvolver.

Veja abaixo algumas técnicas que podem ser usadas no caso da disgrafia: – Exercícios grafomotores: eles são ideais para que o pequeno possa trabalhar, com o acompanhamento de um profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um lápis sobre o papel.

Existem três tipos de dislexia:

  1. Dislexia visual. Como o próprio nome diz, na dislexia visual, o indivíduo tem dificuldade em visualizar corretamente as palavras e reconhecer o lado correto das letras e números, o chamado espelhamento. ...
  2. Dislexia auditiva. ...
  3. Dislexia mista.

Pessoas com dislexia processam informações em seus cérebros de forma diferente da maioria das pessoas. Eles pensam de uma maneira diferente. A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito.

A pessoa com dislexia pode trocar letras, especialmente as que possuem grafia parecida (como d/b, p/b ou j/i), pular ou inverter sílabas na hora de escrever, confundir palavras que têm sons semelhantes, pular palavras ou linhas durante a leitura e ter problemas para se localizar entre a esquerda e a direita no texto.

O ideal é aplicar as provas em uma sala separada do restante da turma e com a presença de um leitor”, explica Maria Ângela Nico. Diferente do que se possa pensar, não é necessário que alunos disléxicos fiquem em uma classe especial.

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