O que é direito de recusa e quando utilizar?

Perguntado por: eteixeira3 . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.7 / 5 17 votos

Uma das medidas preventivas de doenças e de acidentes é o direito de recusa. Quando o funcionário identifica algum tipo de risco ele pode parar de trabalhar e reportar o problema aos supervisores. Identificado, o risco deve ser sanado e o trabalhador poderá retomar as tarefas.

Verbete pesquisado. Não aceitar ou não admitir certa pessoa, ou coisa.

O direito do recusa ao trabalho é uma arma em defesa da vida, e ponto. Se o empregado utilizar o direito para tirar vantagem indevidamente, poderá ser demitido por justa causa, de acordo com o Artigo 482 da CLT. Se por ventura o usar o direito de recusa não aja levianamente.

Em qual momento o empregado pode se recusar a trabalhar? Toda pessoa que trabalha e sente que a sua integridade física e/ou saúde está exposta a riscos, pode interromper as suas atividades e exercer o direito de recusa. Neste caso, sentir-se em perigo não é suficiente.

O direito de recusa é um instrumento que visa assegurar ao trabalhador o direito de interromper uma atividade de trabalho que ele possa considerar envolver risco grave e iminente para sua saúde e segurança ou de outras pessoas.

A manifestação da recusa deve se dar, preferencialmente, por escrito e na presença de duas testemunhas, na impossibilidade pode ser empregado outros meios como áudio e vídeo com preservação e indicação no prontuário do paciente. Diante da recusa o médico pode propor outro tratamento.

O que diz o Artigo 482 da CLT? O Artigo 482 da CLT determina que o empregado pode ser demitido por justa causa em alguns casos, como não cumprir com suas obrigações, assumir má conduta dentro da empresa, ter uma postura que se caracterize como concorrência, tomar atitudes prejudiciais ao seu serviço, entre outros.

Segundo o art. 483, alínea b, da CLT, o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo.

Em situações em que não se consegue interromper o processo de entrega, deve-se recusar (não receber) o produto e anotar no verso da Nota Fiscal o motivo da desistência (arrependimento).

Caso o colaborador se recuse a assinar a advertência, o empregador pode coletar a assinatura de duas testemunhas, que presenciaram a recusa do funcionário, para comprovar os atos descritos no documento. Ou seja, na prática, a advertência continua sendo válida mesmo que o colaborador se recuse a assiná-la.

O desvio de função acontece quando o colaborador exerce uma função distinta daquela que foi contratado, sem combinar previamente com o contratante, sendo feito por imposição por parte da empresa, sem alterar contrato e remuneração. Nesse caso, a função imposta é mais complexa do que aquela em contrato.

36, ou, em outras palavras, a recusa de contratar torna-se uma conduta anticompetitiva quando impede a livre iniciativa e a livre concorrência, quando é resultado de domínio de mercado relevante, quando resulta em aumento arbitrário de lucros e quando é resultado de abuso de posição dominante.

Assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades.

Sim, o empregado pode se recusar a viajar a trabalho, desde que apresente um motivo justo e comprovável para tal recusa. Esses motivos podem incluir problemas de saúde, questões familiares ou incompatibilidade com as condições de trabalho exigidas durante a viagem.

O que é a NR 3? A NR 3 é a Norma Regulamentadora que estabelece os procedimentos para embargo e interdição quando constatado risco grave ou iminente aos trabalhadores. Entre as diretrizes da NR 3, está a caracterização de Grave ou Iminente Risco (GIR), bem como os requisitos técnicos de embargo e interdição.

Despesas de viagem a trabalho. Outro direito do funcionário que viaja a negócios é referente aos gastos. De acordo com o artigo 2º da CLT, o empregador deve assumir os riscos da atividade financeira. Ou seja, as despesas devem ser custeadas pela empresa e não podem ser transferidas ao trabalhador.

Para o adolescente, nem sempre é fácil resistir, ou seja, a resistência é a recusa em aceitar a influência dos outros. Por exemplo, um jovem que é convidado a fazer uso de uma substância ilícita se sente constrangido em recusar o convite.

Conclusão. Como vimos, o médico pode recusar atendimento em casos de não prejudicar a saúde do paciente ou quando perceber que pode atrapalhar a sua relação com ele. Haja vista que a relação abalada pode alterar o resultado de um tratamento, já que as questões emocionais interferem na saúde de qualquer ser humano.

Assim, reitere-se, no que se refere à ética médica, há três exceções ao exercício do direito à objeção de consciência: a) ausência de outro médico na localidade; b) situação de urgência e emergência; e c) risco de causação de danos à saúde do paciente.

A norma, publicada em setembro, permite ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado e consciente, o direito de recusar a terapêutica proposta pelo médico em tratamentos eletivos.