O que é Deus para Kant?

Perguntado por: amoraes . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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De acordo com Kant, a existência de Deus e os conceitos de liberdade e imortalidade não podem ser afirmados ou negados no campo teórico, nem podem ser cientificamente demonstrados. Porém, Kant expressou a necessidade da crença em Deus e nos conceitos de liberdade e imortalidade em sua filosofia moral.

O financista exclama: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote proclama: não raciocineis, mas crede! (Um único senhor no mundo diz: raciocinai, tanto quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes, mas obedecei!).

Principais Ideias de Kant
Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. O julgamento estético e teleológico unem nossos julgamentos morais e empíricos, de modo à unificar o seu sistema.

De acordo com Spinoza, Deus era sinônimo de natureza o qual estaria refletido na harmonia e na existência de todas as coisas. Ou seja, ele acreditava num Deus transcendental e imanente.

"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." (Kant)

A chamada Regra de Ouro da conduta moral — não faça aos outros o que não quer que façam a você — enunciada nos Evangelhos e em formas semelhantes em textos de outras religiões como o islamismo, budismo e hinduísmo, retomada por pensadores ao longo dos anos, é uma espécie de régua, referência do modo como nos ...

Portanto, segundo Kant, o gosto é sim universal, e o homem (ser entre o animal e Deus) deve, através da educação dos instintos, aprimorar a sua receptibilidade ao verdadeiro prazer, intelectual, entendido como o saber e a ação cada vez mais universais.

A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.

Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão, fundador da “Filosofia Crítica” - sistema que procurou determinar os limites da razão humana. Sua obra é considerada a pedra angular da filosofia moderna.

Na metafísica, Kant dividiu o mundo entre numênico e fenomênico. O mundo numênico seria a realidade verdadeira, enquanto o outro seria o que aparece para nós, o mundo das experiências que processamos.

Mas o conceito de Deus também é abstrato em outro sentido. Assim como os conceitos de gás ideal e círculo perfeito, o conceito de Deus é uma idealização, no sentido de ser um enfoque ou concepção muito perfeita ou excelente de coisas que encontramos no mundo; tão perfeita que não pode haver exemplos dela no mundo.

Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos os outros elementos.

ateu

Ele era frequentemente chamado de "ateu" por seus contemporâneos, embora em nenhuma parte de sua obra Spinoza argumente contra a existência de Deus.

Kant propôs três formulações para o imperativo categórico: Age como se a máxima de tua ação devesse ser transformada em lei universal da Natureza. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na outra pessoa, sempre como um fim e nunca como um meio.

No século XVIII, os filósofos iluministas levantavam como lema “Sabere aude, tenha coragem de fazer uso do próprio entendimento.” (KANT, 1995a, p. A 481-482).

São elas: Lei Universal: "Aja como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal." Variante: "Age como se a máxima da tua ação fosse para ser transformada, através da tua vontade, em uma lei universal da natureza."

Em relação ao segundo exemplo, que diz respeito à falsa promessa, Kant afirma que uma “pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado.

A moral prevê certo e errado; a ética prevê bem e mal. A moral é uma conduta específica e normativa; valores éticos são princípios, frutos de reflexão sobre ações e normas de conduta.

A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos.

Kant entende o amor, em primeiro lugar, como constante biológica. A esse contexto pertence o amor erótico, o amor “no sentido mais estrito da palavra” (TL: 426, 20). Kant trata do amor, em segundo lugar, no contexto da amizade.

Neles, Kant afirma que os julgamentos acerca da beleza estão baseados em sentimentos de prazer. Entretanto, é uma espécie muito particular de prazer. Trata-se de um “prazer desinteressado”.