O que é descendente de bugre?

Perguntado por: iparaiso . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Denominação pejorativa e preconceituosa atribuída aos indígenas por serem tidos como selvagens, rudes, incivilizados e hereges. [Figurado] Pessoa sem cultura, rude, selvagem e inculta.

1. [Brasil, Depreciativo] Indígena selvagem. 2. [Brasil, Depreciativo] Indivíduo considerado rude ou primário.

Seus descendentes atuais são os índios Kaingang ou Xokleng que vivem em determinadas regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A denominação Campo dos Bugres, atribuída ao desbravador Antônio Machado de Souza, foi a primeira a identificar o território de Caxias do Sul.

“Bugre seria o mesmo que chamar alguém de selvagem. É uma palavra usada no sentido pejorativo, para ofender um indígena.

Os bugres surgiram de uma sociedade muito fechada e de fundamentação radicalmente religiosa. Não parece verossímil uma história tão complexa e antiga para um personagem alcunhado e tratado, hoje, em diversas cidades do Brasil, como "João-Ninguém".

São muitas mulheres aqui. Elas procuram Sindá, sempre secretamente, na hora em que seus maridos não estão em casa. Por vezes procuram a mãe de santo para, justamente, conseguirem a graça de um emprego para os próprios.

A única forma de reconhecimento dos povos indígenas, segundo a organização, é o autorreconhecimento, que é um processo individual e coletivo, pois a comunidade ou povo tem a autoridade de reconhecer os indígenas, independentemente do local onde vivem.

Caboclo, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. Segundo o Dicionário Aurélio, "caboclo" procede do tupi kari'boka, que significa "procedente do branco".

As duas palavras existem na língua portuguesa e estão certas. Devemos privilegiar o uso da palavra buggy para referir uma espécie de veículo e a palavra bugre para referir uma espécie de índio. Contudo, é habitual a utilização das palavras bugre e bugue para indicar um buggy.

Para designar o indivíduo, prefira o termo indígena a índio. Indígena significa "originário, aquele que está ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo.

Cafuzos: a miscigenação a partir dos índios com os negros africanos; Mulatos: o resultado da mistura entre os brancos europeus e negros africanos, na época do Brasil Colonial; Mamelucos: mistura de indivíduos brancos com índios.

Deitavam no chão, protegidos apenas por uma cobertura de folhas nas noites de chuva. Prestes a amanhecer, entravam em sono mais profundo. Era nessa hora que os bugreiros atacavam. De tocaia na mata, grupos de oito a 15 homens cercavam o acampamento.

“De fato, 'bugre' é um termo pejorativo ('rude', 'primário', 'incivilizado', 'selvagem'), associado aos povos nativos pelo colonizador português”, explica Thaís Nicoleti, consultora de língua portuguesa da Folha. Luís Augusto De Mola Guisard, 59, também fez esse trajeto histórico ao escrever “O bugre: um João-Ninguém”.

O termo Xokleng, nome dado pelos pesquisadores e que significa “aranha” ou “taipa”, até então foi o mais utilizado pelos colonizadores para nomear este povo, mas antes disso, como já afirmamos acima, já se conheciam como Laklãnõ, esse sempre foi o nome de identificação tradicional.

Buggy – o que é? Leve, o Buggy basicamente constitui-se de um chassi tubular de aço com carroceria em fibra de vidro, bem como suspensão robusta e a confiável mecânica Volkswagen.

Fundação do município de Barra do Bugres
Estes ciclos influenciaram na formação populacional do município de grande diversidade étnica, composta de descentes quilombolas, indígenas, migrantes do sul, sudeste e nordeste do país, além dos mato-grossenses tradicionais que investiram no município.

Francisco Cavalcante

Em 1970, com toda experiência adquirida, Francisco Cavalcante fundou a BUGRE®, lançando seu primeiro modelo, o BUGRE I. Nos anos subsequentes foram criados os modelos BUGRE SS (1971) e o BUGRE II (1972).

Brasil registra 274 línguas indígenas diferentes faladas por 305 etnias — Fundação Nacional dos Povos Indígenas.