O que é deficiência de lactase na mucosa intestinal?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.

As fezes também ficam mais aquosas e ácidas parecendo uma diarreia. Se depois que você toma leite, suas fezes ficam moles, você tem gases e dor de barriga provavelmente tem intolerância à lactose.

Essa reposição pode ser feita de maneira simples, via oral, com a ingestão de enzimas produzidas em laboratório. A ingestão da lactase deve ser feita antes da ingestão de uma refeição preparada com produtos lácteos, garantindo sua ação nas moléculas de açúcar no momento em que elas chegam na mucosa intestinal.

A enzima lactase, quando funciona corretamente, é produzida pelas bordas do intestino delgado, e é responsável pela “quebra” da ligação entre glicose e galactose, que quando estão separados, podem ser absorvidos normalmente pelo organismo1. Quais são os tipos de intolerância à lactose?

A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose.

Na síndrome do intestino irritável, as contrações podem ser mais fortes e podem durar mais tempo do que o normal, fazendo com que surjam dor e desconforto, distúrbio da evacuação, com fezes pastosas, finas, sensação de evacuação incompleta.

O sintoma mais comum é a diarreia crônica. Quando ocorre a absorção inadequada das gorduras no trato digestivo, as fezes ficam com cor clara, moles, volumosas, gordurosas e excepcionalmente fétidas. As fezes podem flutuar ou ficar grudadas ao vaso sanitário e dificilmente desaparecem quando se dá descarga.

Para diagnosticar a condição, pode ser realizado o teste clássico de curva glicêmica, em que o paciente precisa de um jejum de oito horas e sem realização de atividade física prévia. Após a coleta do sangue, o paciente ingere lactose, não excedendo a quantidade de 50 gramas, dissolvida em água.

Diarreia. A diarreia é um dos sintomas mais comuns na intolerância à lactose. Devido à deficiência na enzima que digere esse açúcar, ele não é quebrado em glicose e galactose, como deveria ocorrer normalmente, e chega intacto no intestino.

A lactose não é digerida e é metabolizada por bactérias da microbiota intestinal, gerando sintomas como gases, distensão abdominal, cólicas, diarreia, assaduras, que passam rápido com sua eliminação da alimentação. Não existe inflamação do intestino.

O gastroenterologista, o nutrólogo e o alergologista são especialidades médicas que podem auxiliar no diagnóstico de um quadro de intolerância.

A intolerância à lactose tem cura? Com exceção dos casos em que a intolerância é desenvolvida como consequência de outras patologias (como a síndrome do intestino irritável), a intolerância à lactose não tem cura. O paciente é orientado de forma que possa conviver com a condição pelo resto da vida.

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Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas os sintomas podem ser controlados por meio de dieta. Alimentos proibidos: - Leite de vaca, queijos, manteiga, requeijão e demais derivados de leite; - Preparações à base de leite (bolos, pudins, cremes, entre outros...);

Quem tem intolerância à lactose pode comer ovo? Sim. Apesar de serem enquadrados em um mesmo grupo de alimentos por terem origem animal, eles são compostos por substâncias diferentes. O ovo não possui lactose como os laticínios, ingrediente nocivo aos intolerantes, portanto, está liberado na dieta sem lactose.

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