O que é dar alta?

Perguntado por: levangelista . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A expressão dar alta ou ter alta, em contexto médico, significa que o doente tem ordem do médico para sair do hospital porque está convalescente ou restabelecido, ou seja, a pessoa volta a pertencer ao número dos que vivem cá fora, dos que estão mais ou menos bem, dos que voltam ao serviço.

A alta do paciente é realizada quando se encerra a necessidade da assistência no serviço de saúde. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando é avaliado que seu tratamento pode ser feito em casa. A alta deve ser assinada pelo médico responsável em um prontuário específico de alta.

Tipos de alta:

  • Por objetivos atingidos.
  • Por objetivos parcialmente atingidos.
  • Por objetivos não atingidos.
  • Por intercorrência.
  • Alta a Pedido.

A instituição hospitalar e o médico devem, de maneira clara, documentar fartamente a decisão do paciente, quanto a sair do hospital. Entretanto, em caso de iminente perigo à vida do paciente, o médico pode se recusar a conceder a alta a pedido. Essa é uma exceção prevista no Código de Ética Médica (Art.

Pode ser um caso de um dia de internação ou dois. A depender da situação, medicamentos e oxigênio deixam o paciente bem o suficiente para ir para casa. O ideal é que ele fique o menor tempo possível no hospital”, afirmou o médico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define alta como sendo a liberação de um paciente de um centro de cuidados, usualmente referindo-se a data em que o paciente deixa o hospital.

Os quatro os tipo da alta hospitalar:Residência (onde temos: curado, melhorado, evasão, administrativa);Óbito;Outro Hospital (no caso de ocorrer uma transferência externa);Transferência (no caso de ocorrer uma transferência interna).

A Alta Hospitalar, em termos legais, é ato PRIVATIVO do médico assistente. É ato médico personalíssimo, que põe fim a determinado tratamento. Só o médico responsável pelo caso/paciente pode dar alta.

No Brasil, pela lei, a paciente poderia ter alta após 24 horas, o que está previsto no artigo 9º da portaria nº 2.068, publicada em 2016. Mas na prática, o mais comum é que a alta seja após as 48 horas. Essa alta precoce varia de acordo com cada caso; logo, a conduta de dar alta ou não precisa ser individualizada.

A adequada orientação ao paciente em alta hospitalar é necessária para evitar, minimizar ou detectar precocemente eventos adversos, contribuindo para o sucesso na continuidade do tratamento no domicílio.

De forma geral, quando o cliente consegue compreender as variáveis que levaram a buscar atendimento e além de discriminar, consegue se comportar por conta própria para alterar/mudar seu contexto e obter sucesso frente a isso. Nesse momento a pessoa está apta a receber alta.

Os enfermeiros devem estar capacitados para o preparo da alta hospitalar e instrumentalizados de estratégias educativas que promovam a adesão ao tratamento proposto, autocuidado e adaptação das condições de saúde posteriores a internação, colaborando para a diminuição de reinternações e hospitalizações.

Quando a alta for solicitada por familiares ou amigos, só poderá ser autorizada com o consentimento do médico especialista, que deverá avaliar os riscos de alta ou transferência do paciente em questão.

A Alta Assistida é considerada um conjunto de práticas multiprofissionais que objetiva a efetivação da continuidade da linha de cuidado ao usuário após uma internação em saúde mental.

Desta forma, a “alta médica” está relacionada à cura do paciente, ou seja, a finalização do tratamento que levou o paciente a ficar internado em ambiente hospitalar. Então o paciente não mais precisará de tratamento médico naquele momento, estando de alta médica.

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