O que é crescimento demográfico baixo ou negativo?

Perguntado por: emoura . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O crescimento vegetativo negativo relaciona-se ao cenário demográfico no qual o número de nascimento é inferior ao número de mortes. Sendo assim, há um grande volume de mortes de uma população em determinado período.

O crescimento natural negativo é o oposto do positivo. Caracteriza-se pela maior quantidade de mortes do que nascimentos. Por fim, quando se configura como nulo, quer dizer que a taxa de natalidade e mortalidade apresentam o mesmo número. Neste caso, não há um crescimento na população, mas sim a sua estagnação.

Durante alguns períodos da história da humanidade, como a Idade Média, guerras e epidemias foram os principais fatores da baixa taxa de crescimento demográfico.

Nas últimas décadas, a Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento populacional em decorrência da queda da taxa de natalidade cujas principais causas são a inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento das despesas para a criação dos filhos e o planejamento familiar facilitado pelos meios contraceptivos.

CRESCIMENTO VEGETATIVO E CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
É positivo quando a população aumenta e negativo quando a população diminui. Atualmente, na maioria dos países o crescimento é positivo, ainda que em muitos lugares a população esteja ficando menor.

A demografia é o ramo da geografia que se dedica ao estudo das populações e a relação delas com a sociedade. Por meio dos conceitos demográficos é possível entender a economia, a política, a cultura e até mesmo o desenvolvimento de uma nação.

Inúmeros fatores influenciam o crescimento populacional, mas os principais são natalidade, migração, qualidade de vida, geração de empregos e desenvolvimento social.

Trabalhar o crescimento demográfico é um momento importante para refletir acerca não só da dinâmica populacional, mas da relação entre o aumento do número de habitantes e o nível de desenvolvimento de um dado território.

Ela é classificada em população absoluta e relativa. As taxas de natalidade e mortalidade são importantes indicadores demográficos que refletem diretamente o crescimento da população. A importância da demografia está, entre outros aspectos, na importância de fornecer subsídios para a construção de políticas públicas.

São indicadores: população; razão entre os sexos; crescimento populacional; taxa de fecundidade; taxa bruta de natalidade; mortalidade proporcional por idade em menores de um ano; esperança de vida ao nascer; índice de envelhecimento, entre outros.

Por outro lado, o crescimento será compreendido como negativo quando o número de mortes for superior ao de nascimentos em determinado intervalo (geralmente anual). Exemplo: caso a taxa de natalidade seja de 5%, isso significa que nascem 5 pessoas a cada 1000 habitantes.

A taxa de crescimento vegetativo será positiva quando o número de nascimentos for superior ao número de mortes, ou negativo se o número de mortes for superior ao de nascimentos. Os índices de mortalidade e natalidade são considerados na proporção de uma pessoa a cada mil por um ano.

Existem, assim, dois principais tipos de crescimento populacional: o crescimento vegetativo ou natural e o crescimento absoluto. Para melhor compreender esses dois importantes termos, é importante revisarmos alguns conceitos básicos de demografia, como a taxa de natalidade, a taxa de mortalidade e o saldo migratório.

A urbanização, o aumento do custo de vida nas cidades e a maior inserção da mulher no mercado de trabalho conduziram a uma queda na taxa de natalidade no Brasil a partir de então, o que culminou na lenta diminuição do crescimento vegetativo da população.

Oceania é o continente

A Oceania é o continente com menor concentração populacional do planeta, com 42.678.000 de habitantes. O país mais populoso é a Austrália, onde vivem 25,5 milhões de pessoas.

A densidade demográfica é um indicador populacional que mede a relação entre a população absoluta e a extensão territorial, sendo expressa em habitantes/quilômetro quadrado. Uma zona com elevada densidade demográfica é chamada de muito povoada. A população, tradicionalmente, ocupa o território de forma heterogênea.

Fatores como urbanização, queda da fecundidade da mulher, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, a mudança ideológica da população entre outros têm interferido diretamente na redução desse crescimento populacional.

A principal consequência socioeconômica da redução da taxa de natalidade e, consequentemente, do envelhecimento populacional é a redução da chamada População Economicamente Ativa (PEA). Logo, países que passam por esse fenômeno demográfico apresentam uma redução da mão de obra disponível para trabalho.

O envelhecimento populacional pode ser explicado por dois fatores-chave: o aumento da expectativa de vida e a queda da taxa de fecundidade. Nos últimos anos, o mundo assistiu a uma grande elevação da expectativa de vida ao nascer de sua população. Nos anos 1950, a expectativa de vida era de 46,8 anos.

A transição demográfica, conforme o agrupamento das características que permeiam o crescimento natural de uma população, é dividida em quatro fases. As quatro fases são: pré-transição demográfica, aceleração demográfica, desaceleração demográfica e estabilização demográfica.