O que é contrato CPVC?

Perguntado por: ebonfim . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O CPVC - Contrato de Promessa de Compra e Venda de um imóvel é utilizado em quase todas as transações realizadas em Portugal, e é juridicamente vinculativo para ambas as partes interessadas. Aqui, deverão estar expressas todas as cláusulas e condições de compra e venda.

O contrato de gaveta não transfere a propriedade
Celebrado o contrato, a posse do imóvel será transferida ao locatário. Contudo a propriedade permanecerá com o locador. O Código Civil Brasileiro determina que os Direitos Reais sobre bens imóveis somente são transferidos por meio do Registro no Cartório de Imóveis: Art.

Um contrato de gaveta pode ter um custo variável a depender de quem vai elaborá-lo. Os valor mínimo de um contrato desse gira em torno de R$800,00 (oitocentos reais), mas pode chegar a valores superiores a 4 dígitos. Na maior parte das vezes, é levado em consideração o valor do imóvel para a precificação do contrato.

Não, só o contrato de compra e venda não é documento hábil. Supondo-se que o vendedor (e legítimo proprietário) do imóvel possa ser encontrado ele comparece contigo em um cartório de notas. Se isso não for possível será preciso ação judicial de adjudicação compulsória ou usucapião.

1 – Contrato de compra e venda tem valor de escritura? Muitas pessoas acreditam que fazendo o contrato de compra e venda, esse passará a ter o mesmo valor de escritura, dispensando a confecção desta em cartório. A esse tipo de contrato, que não é levado a registro, dá-se o nome popular de contrato de gaveta.

Contrato de gaveta tem validade jurídica? Não. Esse tipo de acordo não é oficial e, portanto, não é registrado no Cartório de Imóveis. Toda a negociação, incluindo a parte documental, é baseada na confiança entre as duas partes envolvidas, o que já demonstra um certo risco para ambas.

O contrato de gaveta não tem validade perante a instituição financeira, uma vez que esta não autorizou a negociação.

Será preciso:

  1. Procurar um advogado para fazer a minuta da escritura;
  2. Ir a um tabelionato e companhia do antigo dono para assinar a nova escritura;
  3. Recolher o Impostos de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e as custas do cartório;
  4. Levar a nova escritura assinada pelas partes a um cartório de registro de imóveis.

Tecnicamente, sim. O contrato de gaveta é comumente utilizado na compra e venda de imóveis, principalmente os que ainda estão sendo financiados, não havendo qualquer tipo de formalização dessa transação oculta no Cartório de Registro de Imóveis.

Por não ser regularizado em um órgão público, o contrato de gaveta oferece riscos e pode nem sequer ser aceito em negociações de financiamento. Caso não haja alternativa, ele deve ser regulamentado por um cartório local – mas nem todos os ofícios aprovam esse tipo de documento.

Os vícios contratuais são imperfeições no negócio celebrado com contrato. São causados devido a defeito na formação ou declaração de vontade das partes. A consequência disso é a nulidade ou anulabilidade do contrato.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o contrato de gaveta pode ser legal, de forma que algum descumprimento do que foi acordado, pode ser revisto perante a justiça. Ainda sim, é preciso entender que o contrato somente afeta as partes da negociação.

Dados de contato do vendedor e do comprador
Mas essa dica vai além disso. É imprescindível informar também o número de telefone e o e-mail das partes, com o objetivo de facilitar a comunicação. Ou seja, se o comprador precisar notificar o vendedor, ele poderá fazer isso por e-mail, já que está previsto em contrato.

Para todo tipo de contrato é interessante a sua elaboração ou revisão por um advogado especialista em direito contratual. Nesse sentido, para redigir um contrato de gaveta, a contratação de um advogado especialista na área é uma atitude que pode te ajudar a não ter problemas futuramente.

Ao comprar um imóvel, caso você assine somente o contrato, você corre o risco do dono do imóvel, ou seja, o que consta na escritura pública do imóvel, venda a propriedade para uma outra pessoa.

Enquanto a escritura de um imóvel oficializa sua propriedade, a matrícula confere publicidade à propriedade, ou seja: torna a informação pública e acessível para a sociedade.

O contrato de compra e venda registrado em cartório tem valor legal se for lavrada uma escritura pública referente ao contrato. No entanto, para que o imóvel comprado seja de fato considerado uma propriedade sua, é preciso ir além – a escritura pública é apenas o primeiro passo.

Se seu imóvel é irregular e você possui apenas o recibo ou o contrato de compra e venda, o melhor caminho para a regularização é por meio da ação de usucapião, que é capaz de regularizar imóveis sem escritura pública. É cabível para quem detém a posse do bem, que pode ser comprovada pelo contrato de compra e venda.