O que é considerado perda auditiva?

Perguntado por: areis . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Art. 2º Fica estabelecido que a deficiência auditiva é a perda de audição, unilateral ou bilateral, no montante de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, quando considerada a média das medidas nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz. Parágrafo único.

Há quatro principais tipos de perda auditiva, sendo todas elas normalmente tratáveis.

  • Perda auditiva condutiva.
  • Perda auditiva neurossensorial.
  • Perda auditiva mista.
  • Perda auditiva retrococlear.
  • Entre em contato conosco.

Audiometria tonal
O principal objetivo do exame é o de detectar o tipo e grau de perda auditiva. Ele é realizado pelo profissional fonoaudiólogo e dura cerca de 30 minutos. O paciente fica em uma cabine especial enquanto alguns sons lhe são apresentados por meio de um fone e um vibrador ósseo.

Temos, portanto, três tipos de perda auditiva, caracterizados pelo envolvimento de diferentes porções do sistema auditivo: a perda condutiva atinge a orelha externa e/ou média, a perda neurossensorial atinge a orelha interna e a perda auditiva mista atinge orelha externa e/ou média e orelha interna.

O documento oficial, que comprova em qualquer lugar e em qualquer situação que você é uma pessoa com deficiência auditiva perante a lei brasileira, é o RG de PCD – que contém o símbolo internacional de surdez e a informação de que você é uma pessoa com deficiência.

O resultado da audiometria é medido em decibéis (dB) e pode variar em uma escala de 10 a 120 decibéis de perda auditiva. Confira abaixo quais são os possíveis resultados: abaixo de 25: audição normal. de 26 a 40: perda auditiva leve.

Em casos assim, o diagnóstico deve ser feito por um especialista. Mas afinal, a perda auditiva tem cura? A resposta claro que é: depende. Em algumas situações, sim, é possível reverter o problema.

Hoje a legislação (Lei 7.853/89) define a deficiência auditiva como “perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma em freqüências de 500 hz, 1.000 hz, 2.000 hz e 3.000 hz”.

A perda auditiva neurossensorial é o tipo mais comum de perda de audição. Ocorre quando os nervos do ouvido interno e as células ciliadas são danificados – talvez devido à idade, danos causados pelo ruído ou outros fatores. A perda auditiva neurossensorial afeta os caminhos do ouvido interno até o cérebro.

moderado (41 a 70 dBNA): o paciente não ouve bem quase nenhum som da fala no nível de voz natural, sendo preciso falar bem alto para que ele ouça. Na prática, podemos relacionar essa perda com os sons fortes (por exemplo: o choro de um bebê e o ruído de um aspirador de pó).

Causas comuns de perda auditiva

  • Acúmulo de cera (cerume) Obstruções podem ocorrer quando as pessoas, sobretudo as crianças... leia mais.
  • Ruído.
  • Envelhecimento.
  • Infecções do ouvido. As infecções do ouvido médio (otite média) podem ocorrer em crianças mais velhas e adultos (consulte Otite média...

Tanto a Audiometria quanto o laudo devem ser solicitados ao seu Otorrinolaringologista ou no Centro de Implante responsável pelo seu caso.

As perdas classificadas como leves, moderadas ou severas podem ser tratadas com o uso de aparelhos auditivos — dispositivos eletrônicos que têm o objetivo de amplificar os sons do ambiente, de forma que a pessoa consiga ouvi-los.

A Perda Auditiva Sensorial é irreversível e, como tal, pode apenas ser prevenida ou tratada com aparelhos auditivos após o diagnóstico. Graças ao desenvolvimento e evolução dos aparelhos auditivos, atualmente estes auxiliares de audição são muito mais do que amplificadores.

A surdez neurosensorial é irreversível, e é por isso que alertamos tanto a respeito dos cuidados com a sua saúde auditiva. Ela afeta o ouvido interno e lesiona as células ciliadas ou as células do nervo auditivo.

Pessoas com deficiência auditiva podem, inclusive, se aposentar mais cedo, além de contribuir por menos tempo devido às suas limitações.

Em 1997, a Lei 9.528 modificou o artigo 86 da Lei 8.213/91 do auxílio-acidente, acrescentando um quarto parágrafo que diz o seguinte: “A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, ...

O que a audiometria diagnostica?

  1. Até 25 decibéis: nenhum problema auditivo;
  2. 26 a 40 decibéis: perda auditiva leve;
  3. 41 a 60 decibéis: perda auditiva moderada;
  4. 61 a 70 decibéis: perda auditiva moderadamente severa;
  5. 71 a 90 decibéis: perda auditiva severa;
  6. 91 a 120 decibéis: perda auditiva profunda.

A audiometria é um exame sem riscos, assim a única recomendação para fazê-lo é manter-se por 14 horas em repouso acústico, ou seja, sem se expor em ambientes com altos ruídos. Além disso, como o resultado do exame depende da percepção do paciente, estar bem descansado também é um fator importante.

O exame de audiometria é indicado para pacientes com suspeita de perda auditiva ou que sofrem traumas, como tímpano rompido, infecções no ouvido ou exposição excessiva a ruídos muito altos. Quem possui histórico familiar de perda auditiva também deve realizar o exame como medida preventiva.