O que é caboclo ou mameluco?

Perguntado por: usalgado . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Caboclo, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. Segundo o Dicionário Aurélio, "caboclo" procede do tupi kari'boka, que significa "procedente do branco".

O que é Caboclo:
Caboclo é a designação dada no Brasil para o indivíduo que foi gerado a partir da miscigenação de um índio com um branco. Este nome também é usado para adjetivar a figura do homem do sertão brasileiro, que possui modo rústico, desconfiado ou traiçoeiro.

O caboclo, ou mameluco, tem sua origem na miscigenação da raça branca com a indígena, com predominância da última. O resultado dessa mescla é uma raça forte e bonita. A miscigenação é o resultado da mistura de povos diferentes; os brasileiros herdaram essa mestiçagem desde a época da colonização.

Com o passar do tempo, ocorreu a mistura das raças, dando origem ao: Caboclo: mistura de índio com europeu. Mulato: mistura de negro com europeu. Cafuzo: mistura de índio com negro.

O MULATO – mistura do branco com o negro; • O CAFUZO – mistura do negro com o índio; • O MAMELUCO ou CABOCLO – mistura do branco com o índio.

Pois esse caboclo falava um guarani arcaico, assim como os caboclos no Brasil falam um português arcaico. Ainda, afirmaram que os caboclos que falam guarani são bastante comuns nos terreiros de umbanda e candomblé no Paraguai.

Aqui estão alguns nomes de Caboclos: Caboclo Pena Branca, Pena Vermelha, Tatuité, Junco Verde, Aimoré, Guará, Cacique das Matas, Cobra-coral, Cabocla Jarina, Cabocla Jurema, Cabocla Jacira, Ventania, Caçador, Sete Estrelas da Jurema, Sete Flechas, Rompe Mato, Boiadeiro Navizala e Boiadeiro da Campina. Okê, Caboclo!

Qual o orixá que rege os caboclos na Umbanda? Embora sejam regidos pelo orixá Oxóssi, rei das matas, há caboclos de todas as linhas de orixá: Ogum, Oxum, Iemanjá, Xangô, Oxóssi, Obaluaiê, Nanã, Iansã e Oxalá.

A morada dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as Caboclas e verde leitoso para os Caboclos, gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto, gostam de tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.

Caboclo, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira.

Os caboclos da umbanda são espíritos de muitas virtudes espirituais, tais como a determinação, a lealdade e a honestidade, mas que necessitam desenvolver a caridade e o amor ao próximo. Daí a sua participação nas sessões de umbanda, onde procuram auxiliar as pessoas em dificuldades e desse modo evoluir espiritualmente.

Cabe ressaltar que o caboclo é o habitante do interior amazônico que pratica atividades, fundamentalmente, herdadas da cultura indígena: a caça, a pesca, a coleta florestal e as pequenas agriculturas. Sua designação vem de um termo que, de acordo com Leal (apud NASCIMENTO, 2006, p.

Araúna, Caboclo do Sol, Cajá, Caramuru, Cobra Coral, Girassol, Goitacaz, Guará, Guaraná, Janguar, Juparã, Mirim, Sete Cachoeiras, Sete Caminhos, Sete Estrelas, Sete Luas, Sete Montanhas, Tupi, Treme Terra, Sultão das Matas, Cachoeirinha, Urubatão, Urubatão da Guia, Ubiratan, etc.

Dentre os registros linguísticos mais notórios dos caboclos está o “sotaque”, categoria nativa que nomeia uma situação de desafio em forma de bravata que estabelece um diálogo, uma alternância entre (en)cantadores.

O Caboclo Ogum das Matas, também conhecido por Senhor das Matas, é uma grandiosa entidade da Umbanda. É um Caboclo que vem originalmente na linha do Orixá Oxóssi, o grande caçador.

Caboclo, caboco, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. O mestiço de branco com caboclo é o cariboca ou curiboca sendo denominação utilizada também pelos filhos de brancos e índios.

Mameluco, mestiço de branco e índio, vem do árabe mamluk, que originalmente significava "escravo", mas tinha um significado muito diferente pela época da descoberta do Brasil.