O que é burnout materno?

Perguntado por: aarruda . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
4.4 / 5 10 votos

“O burnout materno é o esgotamento da mãe, aquela sensação de estar por um fio, de cansaço extremo. Ele tem a ver com todas as funções que uma mulher é pressionada a ter: quando adentra ao mercado de trabalho, quando é mãe, quando precisa cuidar da casa.

Mommy Burnout: a síndrome do esgotamento na maternidade
Mais uma vez, sentir-se cansada ao final de um longo dia é natural, desde que a exaustão não vire algo constante, atrapalhando as demais atividades e fazendo com que a mãe perca seu interesse e motivação por coisas que antes gostava de fazer.

As mulheres são sobrecarregadas com as funções de mãe e de gestão da casa, além de terem que se preocupar com o fim da licença e como irão conciliar todas estas tarefas. Mesmo quando homens e mulheres têm a mesma carga horária, geralmente são elas que fazem a maior parte do trabalho em casa e do cuidado com os filhos .

Outros estudos apontam que a Síndrome de Esgotamento Profissional é composta por 3 elementos centrais: 1) Exaustão emocional (desgaste emocional e esvaziamento afetivo); 2) Despersonalização (reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber os serviços ou os cuidados do paciente ...

O burnout sinaliza que está havendo uma sobrecarga com a qual o organismo está tendo dificuldades de lidar. Certamente, se não for tratado, pode desembocar em quadros mais graves suscetíveis ao estresse, como transtornos de ansiedade, depressão e mesmo algumas doenças clínicas, se o indivíduo tiver propensão para elas.

Este teste online avalia sintomas de esgotamento profissional por meio de 19 questões extraídas do Copenhagen Burnout Inventory (autores: Kristensen et al., 2005; tradução: Fonte et al., 2011). Não substitui consulta com psicólogo(a) ou psiquiatra.

Você pode estar se sentindo uma péssima mãe hoje, mas tem algumas verdades que você precisa saber! Você acorda atrasada e se esquece de dar um beijo de bom dia no seu filho. O mais nova acorda chorando e assim permanece por um bom tempo. Ele não toma o leite, você não toma café.

Para ser uma boa mãe, muitas mulheres acreditam que precisam doar-se completamente e atender a todas as expectativas e interesses de seus filhos, acreditam na perfeição da maternidade e sofrem constantemente com a sensação de estarem sempre abaixo das expectativas sociais relacionadas à maternidade.

Os hormônios que as mães produzem quando experimentam emoções passam pela placenta. Assim, se a mamãe está muito triste ou deprimida, o bebê consegue sentir. Esse estado emocional afeta o desenvolvimento do bebê durante grande parte da vida.

O bebê sente tudo o que a mãe sente. Isso já não é novidade para ninguém. Se a mãe está agitada, triste ou esbanja alegria, o bebê certamente saberá. “Quando a mãe deixa de ter sentimentos positivos, o bebê tende e se mexer menos dentro do útero, o que interfere ainda mais no bem-estar da gestante”, diz Leite.

O bebê reage a essas mensagens químicas principalmente pela movimentação e batimentos cardíacos. A atividade fetal aumenta ou diminui, assim como o sono. Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento.

A mãe se sente frágil, emociona-se facilmente, tem alterações de humor, sente falta de confiança em si própria e pode se sentir incapaz de cuidar do bebê, da casa e da família. A tristeza pós-parto pode ser causada por vários motivos. A mãe precisa se acostumar com o corpo não-grávido e se adaptar ao fato de ser mãe.

Ser mãe não cansa, mas cuidar, ensinar, amar, trabalhar, limpar a casa e estudar, tudo ao mesmo tempo, cansa. O que cansa é não se dar o luxo, é não ter aquele momento só seu. O que cansa é dormir depois de dar mais do que podia de si e ainda deixar pendências pro dia seguinte.

De acordo com Coimbra, os principais sintomas do Burnout Parental são: cansaço absoluto de ocupar aquele lugar de cuidado, muita raiva, dores no corpo, insônia e desesperança sobre o futuro. “Muitas pessoas confundem com depressão, mas a maior característica do burnout parental é a raiva do filho”, diz.

Ser mãe pode ser lindo, solitário, intenso, difícil… E é para sempre! É viver entre o tal instinto materno, o amor incondicional, a responsabilidade vivida sozinha e compartilhada também. Entre as noites mal dormidas da maternidade real, existe também a carga de cuidar e a carreira profissional, por exemplo.

Brinque, passeie, abrace, dê risada, ensine, ajude, às vezes chame atenção (quando for preciso). O tempo não volta, então aproveite a maternidade ao máximo! E lembre-se: se está passando por um período difícil no maternar, tudo passa, melhora e se adapta.

Não tem cura, mas tem tratamento”, afirma Izabella Camargo. Domar o burnout exige criar sensibilidade e dispor de estratégias para não cruzar aquela fronteira de novo. “O melhor tratamento é evitar as situações que o predispõem”, reforça Nardi. Feito o diagnóstico, um dos primeiros passos é procurar a psicoterapia.