O que é bile Litogenica?

Perguntado por: omendes8 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Com formação de bile litogênica, entende-se por tal bile a que contém excesso de colesterol em relação aos sais biliares e fosfolipídios, condição que leva a mudança de estado, antes homogêneo, para um sistema bifásico, aparecendo a cristalização do colesterol.

Relação entre bile e icterícia
Essa alteração de cor ocorre pelo excesso de bilirrubina (um dos pigmentos da bile) na corrente sanguínea. Esse excesso é detectado quando está acima do valor de referência laboratorial, e é um sinal clínico muito importante para o diagnóstico, principalmente, de doenças hepáticas.

A mesma pesquisa apontou ainda que pode haver um risco aumentado de pedra na vesícula ao se optar por uma alta ingestão de gordura, de carne vermelha e de alimentos processados dentro de uma dieta pouco saudável.

O tratamento para pedras na vesícula pode ser feito através de medicamentos, com o objetivo de diluir o cálculo quando o colesterol é a principal causa. Mas, a cirurgia continua sendo o método mais indicado.

A partir do momento em que se faz o diagnóstico de colelitíase (cálculos ou pedras na vesícula), independentemente de sintomas, é indicado iniciar o planejamento para a remoção da vesícula biliar. A mesma recomendação cirúrgica é válida para o paciente que apresenta pólipos na vesícula”, esclarece o médico.

Pele e olhos amarelados – Icterícia
Assim como as fezes pálidas e a urina escura, a icterícia é um sintoma que indica quadros mais graves, provavelmente com uma complicação causada pelas pedras na vesícula. Esta condição é preocupante e requer atendimento médico.

O sintoma principal é a dor ou cólica na zona do “estômago” ou debaixo das costelas à direita, que se pode estender para o lado esquerdo, para as costas, para o peito ou restante abdómen. Esta começa de repente, por vezes durante a noite, dura minutos ou horas. Pode ser acompanhada de enjoos, vómitos, suores e palidez.

A depender do tamanho do cálculo, pode-se ter determinadas complicações – cálculos pequenos, em geral menores que 5mm, podem sair da vesícula e gerar coledocolitíase (quando o cálculo impacta na via biliar) ou pancreatite (quando há uma inflamação no pâncreas decorrente da passagem do cálculo).

O exame mais comum para avaliar a condição da Vesícula Biliar é a Ultrassonografia de Vias Biliares. Entretanto, há também a possibilidade de fazer a Ressonância Magnética. Estes exames podem identificar Colecistite, que é a inflamação da Vesícula e/ou a Colelitíase, que é a presença de Pedras na Vesícula.

Sim. Sem a vesícula biliar, a bile flui diretamente do fígado para o intestino, fazendo a digestão de gorduras. Portanto, pacientes que fazem colecistectomia levam uma vida normal.

Beber mais água: é importante para evitar a formação de uma lama biliar espessa.

As verduras e legumes não podem faltar; são recomendáveis a beterraba, a alcachofra, o pepino, o tomate e o rabanete; poderá incluir também sucos de verduras e legumes. Tão importante como as verduras e legumes, as frutas também são muito aconselháveis. Pode escolher entre pera, maçã, figo, melão, mamão, entre outras.

Um tratamento caseiro que pode ser usado para pedra na vesícula é o chá de bardana e boldo, que ajuda reduzir a inflamação da vesícula e eliminar as pedras. Porém, o indivíduo deve avisar ao médico sobre o tratamento caseiro, e este só deve ser feito quando não há sintomas presentes, como a dor abdominal.

O indivíduo pode conviver com os cálculos sem nem mesmo saber que eles estão ali, mantendo uma vida completamente normal.

Sintomas de vesícula inflamada
Febre quase sempre baixa, em torno de 38ºC. Sensação de náuseas. Vômitos frequentes. Icterícia, que é a coloração amarelada da pele e da esclera (parte branca dos olhos)

As pedras maiores do que 5 mm, por serem muito grandes para passar pelo ducto, não podem ser expelidas.

Tudo irá depender de cada caso mas no geral sim, as pedras na vesícula precisam de tratamento. Se não tratadas podem desenvolver um processo inflamatório crônico e mesmo quando os cálculos são pequenos podem ocasionar diversos problemas.

De hospitalização podem ser de 3 a 5 dias e o retorno às atividades pode demorar até 3 semanas.