O que é ausência de líquido livre na cavidade?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O que quer dizer ausência de líquido livre? Significa que não há líquido na cavidade pélvica.

Nela foi observado que 90% das mulheres apresentam líquido livre na pelve em época menstrual, ou seja, uma parte do sangue menstrual migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal (refluxo tubário).

Também chamado de Saco de Douglas ou Bolsa de Douglas, é uma região do corpo humano que está localizada na parte baixa do abdômen, entre o útero e o reto. Muitos imaginam que seja algo exclusivamente das mulheres, mas nos homens o saco de Douglas também existe e fica situado entre a bexiga e o reto.

Elas podem surgir quando a doença inflamatória pélvica produz um líquido purulento. Este líquido irrita os tecidos e causa a formação de faixas de tecido cicatricial nos órgãos reprodutores ou entre os órgãos no abdômen. Isso pode causar infertilidade e dor pélvica crônica.

O que significa Ausência de lesões anexiais cisticas ou sólidas e de líquido livre na pelve? Significa que o exame de ultrassonografia de pelve deu normal.

O tratamento da DIP, inicialmente, é feito com antibióticos via oral ou por injeção durante duas semanas. O profissional também pode prescrever repouso, abstinência sexual e a retirada do DIU, quando houver. Pode ser necessária cirurgia em casos em que já há abscessos.

Esse é um achado comum no ultrassom da maior parte das mulheres e este achado isolado não significa um problema de saúde. No entanto, esse líquido pode estar presente e aumentado em patologias infecciosas e inflamatórias como doença inflamatória pélvica.

Eles podem incluir:

  • Dor pélvica (de leve a moderada);
  • Corrimento vaginal (que pode ter odor desagradável);
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal anormal;
  • Menstruação irregular;
  • Dor ao urinar;
  • Febre, fadiga e vômitos.

A ultrassonografia pélvica é indicada para verificar alterações anatômicas, como dilatação das tubas uterinas, formação de abscesso tubo-ovariano, gravidez ectópica e presença de aderências pélvicas (faixas de tecido cicatricial decorrente da inflamação).

Localizado entre a bexiga urinária e o reto, o útero pode variar de tamanho e forma, de acordo com a idade, número de filhos e a estimulação hormonal. Em uma mulher adulta, seu volume normal tem em média de 50 cc a 90cc.

A hidrossalpinge é a dilatação das tubas uterinas ocasionada por um processo infeccioso que provoca o acúmulo de líquido. Ela pode ser assintomática, de rápida evolução e causar severos problemas de fertilidade. Por vezes, é consequência de uma infecção sexualmente transmissível (IST).

Os ovários podem não ser visualizados devido a sobreposição de alças intestinais. Também a avaliação do endométrio, pesquisa de pólipos, canal da vagina, colo uterino e a uretra pode ser prejudicada. Este exame também não é adequado para a pesquisa de endometriose.

O tratamento deve ser feito com associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E azitromicina 1 g, dose única OU a associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E doxiciclina 100 mg, de 12/12h, por 7 dias [1,2].

A ultrassonografia pélvica feminina é um exame utilizado para a visualização de órgãos localizados na região da pelve, onde estão os órgãos reprodutores, como ovários e útero. De grande importância, o ultrassom pélvico, como também é chamado, auxilia no diagnóstico de diversas doenças.

O tipo de massa no trato reprodutivo feminino tende a variar de acordo com a faixa etária. Em mulheres em idade reprodutiva, a causa mais comum de aumento simétrico uterino é a gestação; outras causas comuns das massas pélvicas são fibromas uterinos e cistos ovarianos funcionais.

A dor é considerada crônica caso persista por mais de três a seis meses. A dor pélvica pode ser um sintoma ginecológico. Ou seja, ela pode ser provocada por um problema que afeta o sistema reprodutor feminino, ou pode ser causada por problemas no sistema urinário, digestivo ou musculoesquelético.

Dor pélvica é o desconforto que ocorre na parte inferior do abdômen. A dor que ocorre externamente na região genital (vulva ou lábios) é denominada dor vulvar. Muitas mulheres sofrem de dor pélvica. A dor é considerada crônica caso persista por mais de três a seis meses.

  • Considerações gerais sobre infecções vaginais.
  • Vaginose bacteriana (VB)
  • Cervicite.
  • Doença inflamatória pélvica (DIP)
  • Vaginite por Trichomonas.
  • Candidíase vaginal (infecção fúngica vaginal)
  • Vulvite.

A ultrassonografia pélvica pode identificar doenças como miomas uterinos, pólipos endometriais, SOP (síndrome dos ovários policísticos), adenomiose e endometriose. Essa última por um procedimento diferenciado, que demanda o preparo (esvaziamento) intestinal antes de realizar o exame.

O(a) ginecologista costuma ser o primeiro profissional a ser consultado em caso de dor pélvica na mulher.

A inflamação é a resposta de proteção normal do corpo a uma lesão. Ocorre quando os nossos glóbulos brancos lutam para nos proteger de uma infecção, por exemplo por bactérias ou vírus.