O que é ATP na contração muscular?

Perguntado por: asilveira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A substância contrátil do músculo é representada pela actomiosina e a energia para a contração é fornecida pelo ATP (ácido adenosintrifosfórico), substância dotada de radicais fosfóricos ricos em energia e que produzem, ao se libertarem, cerca de 10.000 cal.

A miosina, então, liga-se à actina, e, utilizando energia da quebra de ATP, ocorre o deslizamento entre o filamento fino e o filamento grosso, encurtando o sarcômero e gerando, assim, a contração muscular. Portanto, você já percebeu que, para a contração acontecer, cálcio e ATP são indispensáveis.

A enzima ATPase quebra a molécula energética de ATP (Adenosina Trifosfato) em ADP (Adenosina Difosfato) mais Pi (Fosfato inorgânico). Esse quebra, chamada de desfosforilação, libera uma grande quantidade de energia que estava armazenada na molécula de ATP.

O que é ATP? A ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula carreadora da energia química utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas células. Ela funciona como um depósito de energia, acionado quando necessário para a realização de alguma reação.

O ATP é fundamental para fornecer energia livre para as células realizarem suas atividades. Assim sendo, essa energia será utilizada por outras reações que requerem energia (reação endergônica). A molécula de ATP é consumida em aproximadamente um segundo após ser formada.

Utiliza glicose (glicogênio muscular) como fonte principal de energia para síntese de ATP a nível citoplasmático, sem a necessidade de oxigênio; Aeróbio (oxidativo): fonte eficiente de energia com grande capacidade e duração.

Em fisiologia muscular, a força produzida pela contração muscular é chamada de tensão muscular. A contração, a geração de tensão pelo músculo, é um processo ativo que necessita de energia fornecida pelo ATP, já o relaxamento é a liberação da tensão que foi produzida durante a contração.

A contração muscular ocorre quando a actina desliza sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero.

Os músculos têm reservas de um carboidrato complexo formado de moléculas de glicose chamado glicogênio. A célula quebra o glicogênio em glicose que é usada para produção de ATP na ausência de oxigênio gerando como subproduto o ácido láctico ou lactato.

A molécula de ATP é fundamental para a célula, pois fornece a energia livre de que essas células necessitam para realizar suas atividades. Sendo assim, essa molécula é responsável por garantir a manutenção da homeostase celular, permitindo a realização dos diversos processos fundamentais para o seu funcionamento.

Estes três tipos são: contração isometrica (metria = comprimento; iso = igual ou constante), contração isotônica (que pode ser dividida em excêntrica e concêntrica) e contração isocinética (cinética = velocidade; iso = igual ou constante).

Para formar o ATP as células recorrem à fermentação ou a respiração celular. Existem dois tipos de fermentação, ambas produzem apenas 2 moléculas de ATP e geralmente ocorrem em microrganismos (bactérias e fungos). Porém, a fermentação também ocorre em células humanas, como as musculares (fermentação láctica).

ATP é uma sigla utilizada para denominar a adenosina trifosfato. Essa molécula é encontrada em todos os seres vivos e constitui a principal forma de energia química, uma vez que sua hidrólise é altamente exergônica (libera energia livre).

- A mitocôndria é responsável pela síntese de quase todo o ATP necessário à manutenção da estrutura e função celular. O (respiração mitocondrial) e a energia livre resultante é utilizada para a síntese de ATP (fosforilação oxidativa).

o ATP possui 3 funções primordiais na contração muscular, fornecendo energia para o encurtamento do sarcômero, viabilizando o desligamento acto-miosínico por interação físico-química ao filamento espesso e suportando a bomba de cálcio, o que encerra a ciclagem das pontes cruzadas.

O ATP é como uma bateria carregada, enquanto que o ADP é como uma bateria descarregada. O ATP pode ser hidrolisado em ADP e Pi pela adição de água, liberando energia. O ADP pode ser "recarregado" para formar ATP pela adição de energia, combinando com Pi em um processo que libera uma molécula de água.

O enrijecimento muscular ocorre quando a concentração de ATP não é mais suficiente para manter as miofibrilas em estado de relaxamento. Neste ponto, actina e miosina interagem formando o complexo actomiosina de maneira irreversível, responsável pelo endurecimento muscular.

O impulso nervoso propaga-se pelo neurônio e atinge a placa motora. A membrana da célula muscular recebe o estímulo. Gera-se uma corrente elétrica que se propaga por essa membrana, atinge o citoplasma e desencadeia o mecanismo de contração muscular.

Conforme LIPERT (1996), há três tipos de contração muscular: contração isométrica, isotônica e isocinética. macroscópica no ângulo da articulação, a contração é dita isométrica.

No músculo estriado esquelético, a contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular.