O que é assentamento de Bará?

Perguntado por: vrebelo5 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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"A primeira conta que o Bará teria sido assentado (assentar significa fixar o orixá em determinado objeto por meio de práticas rituais específicos pelos próprios negros que construíram o Mercado).

O Bará é, para as religiões de matriz africana, o orixá que tem o poder de abrir caminhos. Ele foi parar ali após ser assentado, ou seja, fixado em algum objeto por meio de rituais.

O Orixá Bará é o Princípio de Movimento e Interligação, é também o mensageiro dos Orixás. Bará pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos.

vermelha

Na maioria das tradições a guia de Bará é predominantemente vermelha, existindo variações que mesclam com marrom ou preto.

Na maioria das tradições a guia de Bará é predominantemente vermelha, existindo variações que mesclam com marrom ou preto.

Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas “giras de desenvolvimento”, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.

A firmeza enquanto pedido definido e específico para fins próprios ou coletivos e, o assentamento, ele, como gratidão e reconhecimento pela cúpula de energia que as entidades nos presenteiam.

A palavra assentamento, enquanto substantivo, refere-se ao conjunto de famílias de trabalhadores rurais, vivendo e produzindo num determinado imóvel rural, desapropriado ou adquirido através do governo federal e/ou estadual, e com o fim de cumprir as disposições constitucionais e legais relativas à reforma agrária.

Frutas: maçã, uva rosada, pera, manga, mamão, melão, uva dedo-de-dama, kiwi, bergamota, laranja, ameixa, morango e cereja.

Na oferenda de Bará Agelú acrescenta-se sete balas de mel. É cultuado na segunda feira, com diferença de Bará Agelú que é cultuado na sexta feira. Sua saudação é Alupô ou Lalupô!

Laroiê Exu!
A clássica saudação utilizada tanto para os Exus como para Pombagiras, é um termo que tem sua origem no grupo africano étnico-linguístico nagô-iorubá, e remete a algo como 'Salve o mensageiro', 'Olhe por mim Exu' e 'Me guarde'.

O total populacional é de 11.130 no Brasil (em 2001) e 18.705 na Colômbia (em 2000).

BARÁ ADAGUE: Recebe suas oferendas nas encruzilhadas; seu assentamento é feito dentro do templo; é um dos mais requisitados, pois faz a frente de Ogum, Oyá, Xangô, Odé, Otim, Obá, Ossãe e Xapanã. BARÁ LANÃ: Trabalha nos cruzeiros (encruzilhadas). Tem as mesmas atribuições do Bará Adague.

Segunda-feira: Bará, Odé, Otim, Obá, Ossanha; Terça-feira: Iansã e Xangô; Quarta-feira: Xapanã, Oxum, Oxalá (moço);

Por ser o senhor dos caminhos, é comum ver oferendas nas esquinas das ruas, especificamente nas encruzilhadas, muitas vezes confundidas como se fossem do mal, mas na verdade são oferendas de abertura de caminhos para quem fez, normalmente com milho torrado, batatas assadas e moedas sobre uma folha de mamoeiro.

A 'batata-inglesa', popularizada pela colônia alemã, é uma das comidas preferidas do Bará, enquanto que Oxum gosta da italiana polenta.

Na capital gaúcha, como príncipe Custódio, é apontado por ter sido o responsável pela criação do Bará do Mercado Público e o assentamento do orixá em outros pontos da cidade, foi frequentador do turfe no Prado Independência e se relacionou com figuras ilustres da Capital, como Borges de Medeiros e Júlio de Castilhos.

3 - Ao entrar no Terreiro propriamente dito (área de Gira), com o dedo anelar da mão direita, deve-se bater três vezes no chão (formando um triângulo), pedindo licença e permissão para entrar no Terreiro e em seguida bater o dedo três vezes na cabeça, primeiro entre as sobrancelhas (fronte), depois acima da orelha ( ...