O que é asmos na Bíblia?

Perguntado por: etaveira6 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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2. Asmo. Asmos significa "sem fermento", e não sem sabor. O fermento era recomendado a não ser usado nas festas judaicas.

A Bíblia fala em pão ázimo, um tipo de pão assado sem fermento, feito somente com farinha e água. Na época, era comum que se misturassem o trigo moído com outros cereais, como aveia, cevada e centeio, o que houvesse disponível.

A tradição de não comer fermento no Pessach é porque esta festividade celebra a saída da escravidão do povo judeu no Egito faraônico, viagem durante o qual os judeus que não tiveram tempo de deixar o pão fermentar, e comeram pão ázimo.

E entrou Gideão e preparou um cabrito e bolos asmos de um efa de farinha; a carne pôs num açafate e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho e lho apresentou. Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo.

A Festa dos Pães Asmos tem provavelmente as suas raízes num ritual agrícola, que mais tarde foi fundido com a celebração da Pessach. O festival durava sete dias e começava no décimo quinto dia do primeiro mês do calendário judaico.

A comemoração da Páscoa, conforme posterior tradição judaica, estendeu-se por sete dias, nos quais o consumo de alimentos com fermento era e continua terminantemente proibido. Essa festa é conhecida como Festa de Pães Asmos (ou pães ázimos).

A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos. Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais.

O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e a sua primeira aparição entre seus discípulos. A Páscoaera comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por ter sido libertado da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos.

A Bíblia relata que os judeus não puderam esperar seus pães levedarem antes da fuga do Egito, levando assim, um pão de massa pesada e azeda; este episódio é lembrado a té hoje como a Páscoa judáica, quando se come o chamado pão ázimo.

O cordeiro, o sangue, as ervas amargas e os pães ázimos usados na refeição da Páscoa eram símbolos para ensinar os israelitas a verem a mão do Senhor em sua libertação. Para ajudá-lo a analisar e entender esses símbolos, primeiro coma (ou imagine-se comendo) as ervas amargas.

Tinha como base o pão e o vinho, – vide a Santa Ceia – que ainda hoje são simbolicamente representados na Comunhão, momento mais importante da missa. Azeite de oliva era essencial e figos, tâmaras, romãs, nozes, grão de bico, lentilhas, queijos, cordeiro e carne de bode também eram bastante consumidos.

E o porco era considerado um animal impuro, devido à forma como era mantido antes do abate, há centenas de anos. De acordo com a Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus, o povo judeu tem que se abster de comer esse tipo de carne não porque faz mal à saúde, mas sim porque a lei divina é suprema.

Os pães ázimos lembravam a pressa da saída do Egito. Na noite da libertação, eles não tiveram nem tempo de deixar levedar o pão. As ervas amargas lembravam como os egípcios haviam tornado amarga a vida dos hebreus, com os duros trabalhos (Ex 1,14).

Misturar carne com leite no judaísmo é como misturar severidade (guevurá) com bondade (chessed) A carne — vermelha lembra o rigor, a severidade. O leite — branco lembra a bondade. Estas são duas forças opostas que não devem ser misturadas.

“A palavra em hebraico usada para bolo é “ugah”, que significa um pão fino, redondo que se cozinhava rapidamente sobre as pedras aquecidas (I Reis 19:6). Não tinha nenhuma semelhança com um bolo ou uma torta das que conhecemos hoje, mais se assemelhava a uma panqueca.

19 e deu um pão, um bolo de tâmaras e um bolo de uvas passas a cada homem e a cada mulher israelita. Depois todo o povo partiu, cada um para a sua casa.

1. Que não fermentou. 2. Que não teve fermento.

Os judeus celebram sua Páscoa em suas sinagogas fazendo orações e cumprindo o rito pascal. Além dessas celebrações, eles se reúnem para jantar em família e recordar a libertação dos seus ancestrais do julgo egípcio. Esse jantar é chamado de Sêder.