O que é aposto Especificativo?

Perguntado por: lfogaca . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Geralmente é um nome próprio de pessoa ou lugar e não surge isolado por vírgulas. Está ligado diretamente ao termo que especifica ou através de uma preposição. Exemplos: Fui à cidade do Rio Grande do Sul.

No caso do aposto, que é um termo acessório da oração, quando retirado da frase ele não causa prejuízo no entendimento. Ele aparece separado do restante da expressão por vírgula, travessão ou dois pontos.

O aposto enumerativo serve para enumerar partes constituintes de um termo da oração. Na frase, aparece separado por dois pontos ou travessão e vírgulas. Já viajei por vários países: Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e México.

4 – Aposto distributivo
Apresenta pontuação e faz uso dos pronomes demonstrativos “este”, “esse”, “aquele”, “outra”, “aquilo”, etc. Utiliza-se esse tipo de aposto para retomar elementos do texto. Ex1: Pedro e Maria são meus amigos: aquele conheci na escola, já esta na faculdade.

O aposto é uma palavra ou expressão que exerce algum tipo de relação com o substantivo ou pronome de uma oração. Já o vocativo é um termo independente. Assim, o aposto está subordinado a outro termo da oração, enquanto o vocativo, não.

Dito de outra forma, o aposto restritivo se refere tão só a uma parte do conjunto. Vamos lá: O Deputado Federal Delfim Netto confirmou sua presença. Em meio ao universo de deputados federais, Delfim Netto é um do grupo. Referimo-nos a um entre vários da mesma categoria.

Aposto estabelece relação sintática com outro termo da oração. Exemplo: Aquela menina, Helena, ainda não almoçou. Vocativo não estabelece relação sintática com outro termo da oração. É um termo independente.

“Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas. Por fim, “porquê” é sinônimo de “motivo”, e sempre deve ser precedido de um artigo ou numeral.

Apostos / A postos
As duas formas existem, mas com sentidos diferentes. O adjetivo “apostos” (de pronúncia aberta), plural de “aposto” (de pronúncia fechada), tem o sentido de encostados, incluídos, juntados, como em “documentos apostos”; como adjetivo que é, também existe a forma singular: “documento aposto”.

O vocativo é um elemento isolado da oração e, portanto, independente, servindo para chamar a atenção do interlocutor. O aposto, por sua vez, é um termo ligado a outro elemento da oração e serve para explicar, determinar ou especificar o elemento ao qual está ligado.

O chamado aposto circunstancial: principais divergências
Trata-se do chamado aposto circunstancial. Segundo Epifânio da Silva Dias (1918, p. 48), tal aposto é empregado quando se pretende exprimir "tempo, hipótese, concessão, causa, comparação, ou debaixo de que respeito é considerada a pessoa ou cousa".

É chamado de aposto o termo da oração que explica e exemplifica outro termo (tendo este valor substantivo ou pronominal). Usualmente, o aposto é separado, por vírgulas, do termo a que se refere. Exemplo 1: João, irmão da minha amiga, é um excelente advogado.

O vocativo pode ser formado por: Substantivo, por exemplo: Laís, faça o trabalho de casa. Adjuntos adnominais, por exemplo: Força, meu amor, nós conseguiremos. Pronome pessoal do caso reto, por exemplo: Atenção, você, diminua a velocidade.

A função do vocativo é chamar ou interpelar o elemento a que se está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação e admite anteposição de interjeição de chamamento.

Caso o vocativo apareça no meio da oração, ele será tratado como um aposto, ou seja, entre virgulas. Na hipótese do vocativo ao final da sentença, ele será precedido pela vírgula: Parabéns, querido!

O vocativo é usado no discurso direto, apresentando com frequência uma entonação apelativa e exclamativa. Ele deve aparecer entre vírgulas ou com outro sinal de pontuação que passe esse destaque, o ponto de reticências e exclamação são alguns exemplos.

De forma bem simplificada, o sujeito pode ser entendido como quem pratica a ação verbal, enquanto o vocativo serve como termo de chamamento.

Luís de Camões

O pai da língua portuguesa. Luís de Camões.

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