O que é aforamento perpétuo da sepultura?

Perguntado por: mteixeira . Última atualização: 11 de fevereiro de 2023
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O que é um jazigo perpétuo?

  • jazigo de uso perpétuo: é de uso vitalício do titular, porém que se extingue com a sua morte, caso não seja transferido a um sucessor. ...
  • jazigo de uso temporário: destinado ao sepultamento cuja utilização mais comum e mais econômica é feita a curto prazo, pelo período de 3 a 5 anos.

Venda do jazigo perpétuo
A transferência da posse do jazigo perpétuo é sempre feita por meio de um contrato de cessão de jazigo, especificando de quem era posse anterior (cedente) e quem será o novo proprietário (cessionário).

É importante destacar que o direito ao uso do jazigo perpétuo acaba com a morte do titular. Por isso, é importante que transferir esse bem para seus sucessores, para que eles possam também utilizá-lo.

A diferença entre jazigo e túmulo, então, se encontra na definição das palavras. Apesar de muito se confundir, o primeiro diz respeito a um espaço de sepultamento familiar. O segundo, por sua vez, se refere ao monumento construído acima da cova ou jazigo.

Se o titular faleceu e deixou o jazigo incluso no testamento ou no formal de partilha, pode ser necessário apresentar essa documentação para a diretoria do cemitério. Nos casos em que o jazigo não consta na documentação acima, é preciso ter uma procuração para proceder com a transferência.

A transferência deve ser realizada em até 120(cento e vinte) dias do falecimento do titular. O Titular da concessão deve manter o cadastro sempre atualizado (endereço, telefone, e-mail). Todas as taxas de manutenção do jazigo devem estar quitadas.

No Cemitério Metropolitano, por exemplo, é possível encontrar jazigos perpétuos para uso futuro a partir de R$6.500, com facilidade de parcelamento, e jazigos para uso imediato que custam, em média, R$8.500.

Assim, ao adquirir o jazigo perpétuo, o proprietário está adquirindo um bem. Isso significa que, assim como no caso do imóvel, o jazigo perpétuo também é transmitido por sucessão hereditária para os herdeiros.

Por decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 17 de fevereiro, considerou constitucional a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre a cessão de uso de espaço em cemitérios para sepultamento, prevista no subitem 25.05 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar (LC) ...

A dívida com a manutenção não acarreta perda do jazigo. Nesse caso, as penalidades são multa, juros e suspensão da conservação. Atualmente, o valor cobrado mensalmente para a prestação desse tipo de serviço é R$ 70,11.

O proprietário pode autorizar o sepultamento de qualquer pessoa que desejar, respeitando a capacidade de 02 (dois) corpos em cada jazigo, e o período legal para se realizar a exumação.

Os cemitérios que funcionem como extensões de entidades religiosas, não tenham fins lucrativos e se dediquem exclusivamente à realização de serviços religiosos e funerários são imunes à incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Somente os membros da família destacados na documentação do jazigo realmente têm direito a serem sepultados nele. Inclusive, na documentação de compra do jazigo, é definido um membro da família como titular da posse e também responsável pelos cuidados e manutenção.

Transferência R$ 119,91 (exercício 2023)

Sepulturas são os locais onde são enterrados os falecidos. Também conhecido como cova, sepulcro ou túmulo.

Para uso imediato pode chegar de R$ 16.200 à R$ 20.500.

Em caso de falecimento natural, o corpo deverá permanecer na sepultura por 3 anos e 30 dias. Em caso de falecimento por morte suspeita, somente com autorização judicial.

Quanto tempo pode enterrar outra pessoa no túmulo? De acordo com o artigo 551 do Decreto Estadual de São Paulo nº16. 017/80, passados três anos (para adultos) e dois anos (para crianças até 06 anos) da data de sepultamento, o parente mais próximo do(a) falecido(a) pode requerer a exumação.

O prazo mínimo para a exumação de corpos, a partir da data de sepultamento, é de 3 (três) anos para adultos e de 2 (dois) anos para criança até a idade de seis anos. Mesmo cumprindo o prazo legal de três anos não é certo que o corpo esteja apto a realização da exumação.