O que é a subjetividade para a psicologia?

Perguntado por: oalves2 . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Por subjetividade entende-se o processo pelo qual algo se torna constitutivo e pertencente ao indivíduo de modo singular. É o processo básico que possibilita a construção do psiquismo.

O método para se estudar a subjetividade deve ser, portanto, o que leva a procurar no indivíduo as marcas da sociedade. Ou seja, dizer que o indivíduo é mediado socialmente, não significa que ele seja afetado externamente pela sociedade, mas sim que se constitui por ela, isto é, pela sua introjeção.

Entende-se subjetividade como um processo no qual o sujeito se apresenta como resultado da convergência de vetores de produção que ganha forma ao se conectar a múltiplos elementos como as relações familiares, a mídia, a cultura, a arte, a violência social, entre outros.

A subjetividade na psicologia foi conceituada a partir das inquietações do sujeito, de modo que pensadores foram levados a sintetizar a questão na contraposição entre características internas e externas.

Subjetividade é caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, consistindo num tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo. Desta forma, a subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre determinado assunto.

Em síntese, para a psicanálise, a subjetividade é dividida em duas ordens de funcionamento, relativas ao consciente e ao inconsciente, sendo essencialmente constituída pela sintaxe inconsciente.

Subjetivação, basicamente, é o processo de tornar-se sujeito. Assim como a noção de sujeito, esse termo está ancorado em diferentes perspectivas nas ciências humanas. Subjetivação é o ato de produzir subjetividades.

A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica, de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são ...

Objetividade A própria palavra objetividade nos induz a pensar que ela subentende e representa a qualidade daquilo que é objetivo, que está fora de nossa consciência, ou seja, independentemente das nossas preferências individuais, ela é o resultado da observação imparcial de fatos e fenômenos que ocorrem ao nosso redor ...

As considerações anteriores intensificam uma particularidade do desenvolvimento da subjetividade: o desenvolvimento da subjetividade acontece quando distintos processos de subjetivação - subjetividade social, personalidade, sujeito - são capazes de integrar-se de forma recíproca, ou seja, quando é possível analisar a ...

A subjetividade envolve um conjunto de características que são constituídas internamente em cada indivíduo a partir de suas relações sociais: seus modos de pensar, sentir, seus valores e significados. Trata-se da maneira como sentimos, pensamos, imaginamos, amamos e odiamos, que constitui nossa subjetividade.

Fernando González Rey

Resumo. Esta entrevista aborda o tema da educação, tendo como fio condutor a formação e a trajetória intelectual do autor da Teoria da Subjetividade em uma abordagem cultural-histórica, Fernando González Rey.

É o que pertence ao domínio de sua consciência. É algo que está baseado na sua interpretação individual, mas pode não ser válido para todos. Entre os sinônimos de subjetivo estão: intrínseco, tendencioso, individual, peculiar, pertinente.

1 parcialidade, emocionalidade, tendência, paixão, passionalidade.

A subjetividade não é inata em virtude de fazer parte do universo interno, e ser o resultado do desenvolvimento pessoal no decorrer da história individual, através da soma de aprendizados o que inclui: pensamentos, emoções conscientes e inconscientes e sentimentos; bem como as mudanças internas ocorridas a partir da ...

A subjetividade é compreendida como uma dimensão do sujeito, assim como a objetividade que, relacionadas dialeticamente no contexto social, produzem o sujeito.

De acordo com os escritos de Freud, estudar a subjetividade é postular de início que a “vida subjetiva” não é o reino do absurdo, do obscuro, da impossibilidade do saber. A “vida subjetiva” é objeto possível de compreensão racional.

Para Lacan, os processos de subjetivação se dariam no entrelaçamento borromeano do que chamou de Real, Imaginário e Simbólico, pois "[...] sem esses três sistemas de referência não é possível compreender a técnica e a experiência freudiana" (Lacan, 1953-54/2009, p.

Subjetividade é a variação de julgamento individual, consistindo num tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo/pessoal.