O que é a nefropatia diabética?

Perguntado por: dzaganelli . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
4.5 / 5 10 votos

A nefropatia diabética corresponde a esclerose e fibrose glomerulares causadas por alterações metabólicas e hemodinâmicas do diabetes mellitus. Manifesta-se como albuminúria lentamente progressiva com agravamento da insuficiência renal e hipertensão.

A doença não costuma apresentar sintomas. Muitos pacientes, no entanto, notam que a urina passa a ficar espumosa. Caso perceba alterações em sua urina, relate ao seu médico endocrinologista.

Podemos reconhecer três fases clínicas da nefropatia diabética: (1) nefropatia incipiente caracterizada pela presença de albumina na urina de 24 horas entre 30 e 200 mg; (2) nefropatia clínica com proteinúria, inclusive de nível nefrótico; (3) insuficiência renal.

O exame confirmatório é a arteriografia renal. Os exames com uso de contraste iodado devem ser bem indicados e realizados com o preparo adequado para prevenção de nefropatia por contraste.

Manifesta-se como albuminúria lentamente progressiva com agravamento da insuficiência renal e hipertensão. O diagnóstico se faz com base em história, exame físico, exame de urina e relação albumina/creatinina urinária.

A boa notícia é que a maior parte das pessoascom diagnóstico de diabetes consegue prevenir a doença renal se mantiver bom controle das taxas de glicemia, do colesterol, da pressão arterial e hábitos saudáveis – como alimentação balanceada, sem excesso de proteína, e não fumar.

São consideradas nefropatias graves as patologias de evolução aguda, subaguda ou crônica que, de modo irreversível, acarretam insuficiência renal, determinando incapacidade para o trabalho e/ou risco de vida.

A melhor terapêutica para os pacientes com diabetes tipo 2 é o transplante renal isolado; já os pacientes diabéticos tipo 1, em que o pâncreas é afetado e cessa totalmente a produção de insulina, o transplante combinado pâncreas-rim, além de normalizar a função renal, cura também o diabetes”, afirma o dr. Pedro.

O nefrologista trata de doenças como insuficiência renal, complicações renais de doenças autoimunes, hipertensão arterial, infecção urinária cálculo renal de repetição, entre outras. Sua atuação é clínica, podendo fazer tratamentos por meio de remédios, exames e orientações médicas.

O tratamento indicado pelo nefrologista pode variar de acordo com o estado geral de saúde da pessoa e o estágio da DRC, podendo ser indicado:

  1. Uso de remédios. ...
  2. Mudança na alimentação. ...
  3. Diálise. ...
  4. Transplante renal.

Nefropatia diabética: lesão renal provocada pelo diabetes. Nefropatia lúpica: lesão renal provocada pela doença lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença do sistema imune. Nefropatia hipertensiva: lesão renal provocada pela hipertensão arterial.

Entre os fatores de risco não-genéticos relacionados ao desenvolvimento e à progressão da ND encontram-se os seguintes: 1) hiperglicemia, 2) hipertensão arterial sistêmica, 3) hiperfiltração glomerular, 4) fumo, 5) dislipidemia, 6) níveis de excreção urinária de albumina, 7) ingestão protéica, 8) presença de ...

Os indivíduos com DM tipo 2 devem realizar rastreamento para Nefropatia diabética no diagnóstico, e aqueles com DM tipo 1 devem realizar esse rastreamento quando tiverem, pelo menos, 5 anos de diagnóstico. O exame de rastreamento é com a dosagem da microalbuminúria, que deve ser anual.

O tratamento visa restringir fluidos, sódio e potássio na dieta, o uso de medicamentos para corrigir outros quadros clínicos (como diabetes, pressão arterial alta, anemia e desequilíbrio eletrolítico) e, quando necessário, o uso de diálise ou transplante renal.

Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com espuma ou sangue (a espuma pode indicar a presença de proteínas), edemas, anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência. As doenças renais só podem ser diagnosticadas com precisão real com exames de sangue e urina.

Quando a creatinina é preocupante? Os resultados considerados “alterados”, ou seja, com o nível de creatinina elevado, precisam estar acima dos valores de referência (1,2mg/dl).

“Os principais sintomas são a diminuição da quantidade de urina no indivíduo, que deve ser percebida de forma analítica pelo próprio paciente durante sua rotina diária, e a coloração avermelhada, que pode indicar a presença de sangue na urina”, informa Ângela Santos.

Os benefícios previdenciários aos quais os portadores de doença renal crônica têm direito são aposentadoria e auxílio-doença. Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, é necessário ser beneficiário dela na condição de segurado ou dependente.