O que é a moral do rebanho?

Perguntado por: ooliveira2 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Moral de rebanho é um conceito da filosofia de Friedrich Nietzsche que afirma a existência de um comportamento humano puramente submisso e irrefletido sobre os valores dominantes da civilização.

Trata-se da moral daquele que diz "sim" à vida, que não nega o caos, as incertezas e angústias da existência, mas que assume a vida apesar delas. "Moral do senhor: senhores são os tipos fortes, capazes de afirmar a si mesmos, lidar com a natureza trágica da vida e legislar sobre seus próprios valores morais.

É basicamente a submissão que as massas se sujeitam aos valores dominantes da civilização cristã e burguesa tipo assim quando se vai a uma igreja, se vê um padre ( um pregador da morte, falando e várias pessoas com suas cabeças abaixadas e aceitando aquilo como uma verdade, sem nenhuma reflexão.

Nietzsche percebeu que tais conceitos inquestionáveis criavam o que chamou de “moral do rebanho” pois levam as pessoas a agir de forma a aderir e se comportar a partir de premissas em relação as quais nem se preocupam em realmente entender, auferir, analisar e definir se concordam ou não com o que representam, para ...

Nietzsche argumentou que haviam dois tipos fundamentais de moralidade: moral do senhor (moralidade mestre ou moral nobre) e moral de escravos (moral de rebanho). A moralidade do senhor valoriza o orgulho, força e nobreza, enquanto a moral dos escravos valoriza coisas como a bondade, humildade e simpatia.

Resposta. Nietzsche denominava isso de "moral de rebanho", ou seja, a submissão que as massas se sujeitam aos valores dominantes da civilização cristã e burguesa. Nietzsche critica diretamente as pessoas que adotam esta moral, isto é , o indivíduo sente a necessidade de terem todas as suas ações feitas em comunidade.

Deus está morto

1. "Deus está morto". Essa é uma das frases mais famosas e polêmicas de Nitetzsche. O pensador, que vinha de uma família de pastores com forte ligação com o cristianismo, em determinado momento de sua vida rompe com a religião.

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

A definição de moral pode ser feita de uma forma simples: conjunto de valores e regras que definem o que é certo ou errado, permitido ou proibido em uma sociedade. Dito isso, é importante lembrar que esses conceitos podem variar de acordo com a cultura de determinado grupo.

Numa breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura.

A moralidade na Bíblia é freqüentemente percebida como leis éticas impostas por Deus à humanidade, cuja violação justifica a retribuição divina. A erudição tende a negligenciar a narrativa bíblica, uma vez que tais episódios geralmente não incluem instrução moral de forma imperativa.

O filósofo constatou que não há uma ordem moral no mundo que esteja além da própria existência, que diga ou estabeleça o que podemos ou o que não podemos ser. Toda moral é apenas um conjunto de valores que indica modos de ser no mundo, e que adotamos, ou não.

Jesus Cristo é “o caminho, e a verdade, e a vida”. Ninguém se achega à verdadeira felicidade, exceto por Ele.

Diante de tamanho querer, Friedrich Nietzsche (1844-1900) propôs o “super-homem” como proposta para a superação do homem a partir de uma força oriunda do próprio indivíduo por se encontrar nele mesmo, a fim de transvalorar dicotomias, erros e preconceitos que negavam a existência.

Assim Falou Zaratustra (1883)
Na obra, estão as ideias-chaves do pensamento de Nietzsche: a ideia de Super-Homem, a ideia de Transmutação de Valores, a ideia de Espírito Senhoril e a ideia de Eterno Retorno. Que derrotariam a moral cristã e o ascetismo servil.

Nesse sentido, a causa da loucura de Nietzsche permaneceu um mistério na história médica recente até recentemente. O diagnóstico que recebeu em sua época foi semelhante ao de muitos outros artistas que sofriam de sífilis: paralisia geral por lues, uma forma de neurossífilis.

Segundo Nietzsche, não existe uma moral, mas muitas morais. Porém, existem dois tipos básicos: a moral dos senhores e a moral de escravos. Esses dois tipos de moral estão estreitamente ligados à vontade de poder.

Nietzsche negou Deus o tempo todo em suas obras, em contrapartida viveu o tempo todo entranhado na metafísica, ele era inegavelmente um religioso. Há um chocante paradoxo nessa afirmativa, já que a maioria dos nietzschianos considera a religião simples sobrevivência histórica e cultural.

A proposta nietzschiana de um ideal ascético, um asceticismo diferente do propagado pelos padres, é aquele que coloca o homem no centro. A finalidade desse ideal está nas ações humanas que se baseiam tão somente nas suas relações, não mais com a 'vontade divina'. Essa proposta de Nietzsche é radical.

Daí Nietzsche afirma: “A palavra cristianismo já é um mal entendido – no fundo só há um cristão, e ele morreu na cruz” (NIETZSCHE, 2007, p. 45). Mas este dito “salvador”, tal como Nietzsche o menciona, não é o fundador de uma Igreja, pelo contrário, ele é a negação de toda organização.

A filosofia de Nietzsche
A filosofia nietzschiana é marcada pela crítica aos valores iluministas e racionalistas, a valores morais e religiosos em vigor na época de sua produção intelectual. O autor apresenta a relativização das noções de bem, verdade, mal, justiça, virtude e Deus.

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