O que Dom João trouxe para o Brasil?

Perguntado por: abarbosa6 . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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D. João VI trouxe toda a estrutura de poder de Lisboa para o Rio de Janeiro, incluindo importantes obras de arte e literárias e os recursos dos cofres reais etc. D. João VI chegou à cidade de Salvador em janeiro de 1808 e em março do mesmo ano desembarcou na cidade do Rio de Janeiro.

A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, está ligada diretamente à Era Napoleônica. A ameaça do imperador francês de invadir o reino de Portugal e a dívida econômica com a Inglaterra fizeram com que o príncipe regente Dom João VI decidisse pela fuga para o Brasil.

D. João era o regente de Portugal e ordenou a vinda da família real para o Brasil para evitar a sua captura pelas tropas francesas. A vinda da família real portuguesa para o Brasil foi um desdobramento da crise entre Portugal e França por conta da disputa desta com a Inglaterra.

D. João VI também revogou o decreto que proibia a instalação de manufaturas no país e incentivou a importação de matérias-primas utilizadas nessa produção. Além disso, o rei autorizou a construção de faculdades de medicina e de museus e bibliotecas na cidade do Rio de Janeiro.

A abertura dos portos aconteceu no dia 28 de janeiro de 1808, por um decreto real emitido pelo príncipe regente d. João. Esse decreto determinou a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas de Portugal, o que encerrou séculos de existência do pacto colonial.

A abertura dos portos se deu por meio de um decreto real de d. João, príncipe regente de Portugal, no dia 28 de janeiro de 1808. Essa medida colocou fim no pacto colonial e abriu os portos do Brasil a todas as nações que fossem amigas de Portugal.

Mas a abertura dos portos foi apenas a primeira das muitas mudanças que acompanharam a corte ao Brasil. Outra revolução foi a liberação das manufaturas ou indústrias. Com apenas essas duas medidas, o Brasil libertava-se de três séculos de monopólio português e entrava no sistema internacional de comércio e produção.

A presença portuguesa no Brasil tornou-se um fardo, e os brasileiros queriam assumir o poder que estava nas mãos da metrópole bem como o domínio dos postos-chaves da economia que ainda pertenciam a ela.

Grupos na sociedade começavam a exigir maior participação pela via eleitoral. A questão abolicionista também somou forças ao movimento republicano. Esses grupos se uniram em um golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil.

A maior parte dos membros da Família Real Brasileira se apresenta publicamente como sendo católicos ultraconservadores. O sobrenome se dá porque a Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, se casou com o príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, que era membro da família real francesa.

príncipe D. Pedro

Assim, dentro desse contexto, quem efetivamente proclamou a independência do Brasil foi o príncipe D. Pedro quando, às margens do Riacho Ipiranga, em viagem a São Paulo, foi alcançado por um emissário da princesa Leopoldina, que levava, em mãos, o Decreto da Independência.

6. fls. 53v e 54). Isso porque seu objetivo principal não era defender os escravos, mas prevenir a sociedade contra possíveis rebeliões e revoltas de escravos e, principalmente, defender os interesses e direitos dos senhores.

Menos de uma semana após chegar à Bahia, o príncipe regente provocou uma verdadeira revolução na economia brasileira, ao decretar a abertura dos portos do país às nações amigas de Portugal. Era o fim do monopólio comercial português com o Brasil.

Nessa época, foram construídos chafarizes para o abastecimento de água, pontes e calçadas; abriram-se ruas e estradas; foi instalada a iluminação pública; passaram a ser fiscalizados os mercados e matadouros; organizadas as festas públicas, etc.

Conta a lenda que, pouco antes de embarcar, d. João disse a d. Pedro: "Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros."

Temendo perder o trono por meio do evento liberal, D. João VI voltou para Portugal e deixou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente em terras brasileiras. De certo modo, a adoção de tal medida parecia uma garantia de preservação do poder mediante uma possível dissolução da monarquia em Portugal.

A língua portuguesa chegou ao Brasil com a colonização e o tupi, junto ao português, eram tidos como línguas gerais da época. Os jesuítas foram os responsáveis por difundir a língua portuguesa no Brasil, mas em 1759 eles foram expulsos e o português se tornou a língua oficial do Brasil.

Do reino e das ilhas, os colonos e os navegadores portugueses trouxeram, além da cana-de-açúcar e da videira, outras fruteiras (limoeiros, laranjeiras, cidreiras, figueiras, romãzeiras) e as hortaliças (alfaces, couves, repolhos, nabos, cenouras, pepinos, espinafres, cebolas, alhos, mostardas, tomates, gengibres, ...

D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. O Parlamento sempre negava o projeto de lei, pois muitos tinham influências diretas ou indiretas com os grandes cafeicultores escravocratas.