O que diz a Lei de Dalton?

Perguntado por: acardoso5 . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A lei de Dalton para a pressão parcial dos gases diz que a pressão total em uma mistura gasosa é exatamente igual à soma das pressões parciais de seus gases componentes.

Lei de Dalton, ou a Lei das pressões parciais
A pressão parcial é a pressão que cada gás exerceria se apenas ocupasse o volume da mistura na mesma temperatura. Essa relação empírica foi declarada pelo químico inglês John Dalton em 1801.

Seja p a pressão exercida pela mistura. Se por um processo qualquer deixarmos no recipiente apenas as partículas de um dos gases componentes da mistura, retirando todas as outras, o gás que permaneceu ocupará sozinho todo o volume V do recipiente e exercerá uma pressão p1 < p.

A teoria atômica de Dalton foi fundamental para o desenvolvimento do conhecimento atômico, pois serviu de base para que outros cientistas conhecessem o átomo e suas características.

Questionável, o modelo atômico de Dalton não previa a existência de subdivisões atômicas, como os prótons e elétrons, elementos constituintes da sua estrutura. Um outro problema é que tal modelo também não conseguiu explicar alguns fenômenos como a condução elétrica de metais e soluções salinas e a eletrólise.

Dalton, por sua vez, propôs que a matéria é formada por átomos que não podem ser criados nem destruídos. Isso leva à seguinte conclusão lógica: se o número de átomos permanece constante durante uma reação, então a massa do sistema também se manterá constante.

As principais falhas hoje apontadas por químicos para a teoria de Dalton é a existência de isótopos, a existência do núcleo, dos orbitais e dos níveis de energia, o fato de que átomos podem, sim, ser alterados durante reações, como em sua carga elétrica, ganhando ou perdendo elétrons, além da própria inexistência da ...

Postulados da teoria atômica
Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades; Cada elemento é caracterizado pelo peso do seu átomo; A formação de uma substância composta se dá pela união entre os átomos dos elementos; Os átomos preservam sua identidade em todas as transformações químicas.

I - Thomson. Os experimentos com raios catódicos levaram Thomson a constatar que os elétrons faziam parte da matéria. Também, os conhecimentos sobre radioatividade o fizeram perceber que o átomo não é maciço e nem indivisível.

Os primeiros pensadores filosóficos que cogitaram esta ideia foram: Leucipo e Demócrito, sendo que Leucipo foi quem propôs pela primeira vez que tudo é feito (todo o universo) de partículas indivisíveis, chamadas átomos.

Dalton foi consagrado por ser o fundador da primeira teoria atômica moderna. A definição para átomo, dada por Dalton, nasceu de um trabalho realizado com gases. Ele chegou à conclusão de que "a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais dos gases que a constituem".

Foi nesse momento que foi descoberta a primeira partícula subatômica: o elétron. A partir dessa descoberta, foi necessária a criação de um novo modelo, e foi Joseph John Thomson que propôs o modelo atômico formado por uma esfera de cargas positivas com elétrons espalhados em sua superfície.

Fissão nuclear, na física nuclear, é a quebra do núcleo de um átomo instável em dois núcleos menores pelo bombardeamento de partículas como nêutrons. Os isótopos formados pela divisão têm massa parecida, no entanto geralmente seguem a proporção de massa de 3 para 2.

Em uma escala decrescente, a matéria é formada por moléculas, cuja composição é feita por átomos, que possuem elétrons orbitando em torno de um núcleo constituído por prótons e nêutrons. Os prótons, por sua vez, são compostos pelos quarks, a menor partícula de que se tem conhecimento na natureza.

Em 1917 o físico neozelandês Ernest Rutherford (1871 - 1937), Prêmio Nobel de Química em 1908, efetuou os primeiros experimentos científicos onde foi possível dividir o átomo. Faz, portanto, mais de um século que a humanidade conseguiu dividir o indivisível.